No gramado do parque, o protesto começou com apelo pelo meio ambiente.
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No espaço mais famoso do mundo, milhares de pessoas se reúnem por vários motivos. Algumas caminham ou correm com seus tênis Nike. Outras (a maioria é de asiáticos e mexicanos) aguardam na fila sua vez de comprar um iPhone 6). Um terceiro grupo quer o fim do sistema econômico que faz da produção em massa de tênis e celulares um negócio tão lucrativo e poluente.
Ninguém antecipava a confusão. Tudo começou de um modo muito suave, na manhã de domingo. Dezenas de pessoas se ajoelharam no gramado de Central Park para meditar sobre a crise do meio ambiente. Folhetos denunciaram investimentos em indústrias poluidoras como responsáveis pela degradação do ar e alterações do clima.
Hoje, a manifestação acabou coma prisão de uma centena de pessoas – muitas vestindo azul para lembrar uma onda – que tentaram derrubar as cercas que impediam a entrada em Wall Street.
E os chineses e mexicanos reclamam do preço da água e da falta de banheiros. Mas continuam firmes na fila da Apple Store, na esquina da 5a. Avenida.
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