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O Lincoln Center em noite de gala para homenagear o cinema italiano
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Conheci Jersey Gardens, onde o planeta está on sale. Um paraguaizão, só que o pé direito é mais imponente.
Recomendo a experiência, com uma advertência: cuidado para não reincidir.
Vá de trem, é divertido e o ar condicionado geralmente funciona bem.
Você embarca no PATH na rua 33, debaixo do Madison Square Garden. Vai até a Penn Station de Newark, onde há guichês que vendem a passagem de ônibus. Então atravessa a rua e entra no ônibus 40. Mais 25 minutos de viagem e você esta no paraíso do consumo conspícuo.
Se vale a pena?
Digamos que é gratificante descobrir um caminho próprio, diferente dos milhares que pagam caro para entrar naquele ônibus de sacoleiro.
Mas é triste verificar depois que o brinquedo da Lego com 119 peças (não ofereça desafios insuperáveis para netos de 4 anos) é mais barato na loja de Manhattan.
Se seu negócio é comprar espere até a Black Friday, na última sexta-feira de novembro. No ano passado, conta uma veterana sacoleira, havia tênis nike a 20 dólares o primeiro par, 15 dólares o segundo – e o terceiro, acredite, era de graça.
Quem vai a Nova York está mais ligado em produtos culturais. Como a deliciosa aventura da New York Phillarmonic, conduzida por Alan Gilbert, que está homenageando o cinema numa série de concertos com a projeção de filmes famosos. Como no tempo do cinema mudo.
Assisti ao programa sobre os clássicos italianos. Amarcord, La Dolce Vita, 8 e Meio. Nunca as músicas de Nino Rota e Ennio Morricone soaram tão bem. Nem imaginava o resultado das vozes de Renée Fleming (soprano) e Josh Groban com o violino de Joshua Beller. Fantástico.
Hoje foi o dia de Tempos Modernos, de Charlie Chaplin.