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Poucos duvidam de que está na hora de mudar o futebol brasileiro. Para os últimos descrentes, o New York Times fez um levantamento de quem joga onde. Assim se desvenda a Copa do Mundo e o que há por trás dela. É a lógica do dinheiro e da malandragem.
O levantamento mostra como se divide o grupo de jogadores europeus que veio ao Brasil disputar um torneio muito lucrativo. Terminado o torneio voltarão a seus clubes na França, Alemanha, Itália, Inglaterra. Para os clubes a gratidão pelos bons contratos e pelas boas instalações onde treinam e jogam o ano inteiro.
Estão na Premier Liga inglesa 22% dos craques das seleções que disputaram as quartas de final.
Na semi-final, a vantagem passou para a Bundesliga alemã, onde jogam 23% dos craques do Brasil, Alemanha, Holanda e Argentina.
A Itália e Espanha foram eliminadas cedo, mas os jogadores de times espanhóis e italianos representam 9% e 14% dos que disputam as semifinais.
Em compensação, Brasil e Argentina estão sem jogadores locais.
O Brasil só tem cinco e a Argentina, quatro. O resto dos craques selecionados veio de fora. Isso significa que estiveram menos tempo a disposição da comissão técnica.
Felipão e Savella, técnicos malandros, tentam garantir os empregos repetindo fórmulas do futebol antigo. E mandam entregar a bola para Messi ou Neymar. E rezar para que tudo dê certo.
Vejam ai a situação na semifinal:
Bundesliga (Alemanha) 23%
Premier League (Inglaterra) 21%
Serie A (Italia) 14%
Eredivisie (Holanda) 11%
La Liga (Espanha) 9%
Serie A (Brasil) 4%
Liga 1 (França) 4%
Primera Division (Argentina) 3%
Primeira Liga (Portugal) 3%
Premier League (Ucrania) 2%