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Um bom exemplo. No rótulo americano o vendedor é obrigado a colocar a exata quantidade de açucar, de sal e de colesterol.
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Estudo nacional realizado na Inglaterra demonstrou a relação direta entre o consumo de açúcar e o surgimento do diabetes do tipo 2 em crianças.
Se os rótulos dos alimentos industrializados fossem claros haveria menos diabetes no mundo, sobre isso os médicos são unânimes. Bastava esse cuidado: escrever a exata quantidade de açúcar, sal e colesterol que o potinho de iogurte contem.
Alguns defendem mais clareza ainda – que advertências sejam enfatizadas, como no cigarro.
Um conselho ao fabricante: faça um rótulo bem claro ou estará sujeito ao pagamento de indenização por danos morais.
A justiça brasileira está punindo os rótulos mal feitos. Entre muitas outras decisões está o acórdão da 1a. Turma Recursal Cível, do TJ-RGS, publicada no Diário da Justiça gaúcho do dia 06/08/2018. Informação insuficiente ou enganosa justifica pedido de indenização.
Nos supermercados dos EUA a situação é melhor, porque as associações do consumidor são mais fortes. Olhe esse rótulo, informando que um copo de 228 gramas contem 30 mg de colesterol (gorduras animais), 470 mg de sódio (sal) e 5 gramas de açúçar.
Há na internet petições dirigidas à Anvisa exigindo mais informação sobre o que estamos comendo e oferecendo às crianças. O Brasil enfrenta uma epidemia de obesidade. Os fabricantes que enchem de açúcar refrigerantes, sorvetes e iogurtes são os bandidos da história.