Ronaldinho Gaúcho – o Retorno

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Mansão no Alphaville.

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Não consigo ficar esperto antes de testar todas as possibilidades de dar uma de idiota.

Mark Twain escreveu a frase acima pensando na experiência que teve com os tipos que povoavam os barcos do Mississipi no século 19.

Eram jogadores de poquer, cafetões, desocupados, bailarinas, falsos pregadores que subiam e desciam o rio tentando aplicar golpes nos passageiros. Às vezes se davam bem porque para cada esperto havia pelo menos dois otários a bordo.

Quase dois séculos depois, em Curitiba, malandros e otários atuam na comédia de erros intitulada A Volta de Ronaldinho Gaúcho. Há gente de bem que não participa do enredo porque não quer se estressar.

-Ronaldinho – telefona um leitor. -Aquele que jogava no Barcelona?

-E que depois voltou e não deu certo no Flamengo?

-Isso ai.

-E que foi contratado por um time mexicano, um tal de Querétano, mas também não se acertou por lá?

-Você está sabendo.

-E que só fez nove jogos e zero gol no Fluminense?

-Pois é.

-Cara, ele não joga como profissional desde 2015. Como é que inventaram essa história de vir para o Coxa?

-É complicado. Primeiro criaram um Departamento Internacional…

-Quem “criaram”?

-A diretoria. Me disseram que a ideia foi do Alceni Guerra.

-Aquele da maquete?

-Para trazer craques…

-Trazer de fora?

-Isso. E alavancar o marketing.

-Trouxeram alguém?

-O Beletti, que já foi do Barcelona e é amigão do Ronaldinho. Agora é Diretor Internacional, já reservou pro amigo uma mansão de 1.400 metros, com garagem para dez carros, no Alphaville.

-Pera ai, não consigo ouvir direito. Tem muito barulho atrapalhando a conversa.

-Não ligue pro barulho. São só uns atleticanos que ficam por ai rindo à toa.

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