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O Museu d’Orsay em São Paulo. Às segundas, de graça. O Centro Cultural do Banco do Brasil preserva o Palacete Alvares Penteado, uma mistura de arquitetura neoclássica com art nouveau no centro financeiro de São Paulo.
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Hard times. Ficou difícil tomar decisões fáceis e fácil tomar decisões burras.
Confirmei isso – de novo – segunda-feira no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, que exibe a mostra O Triunfo da Cor, com uma síntese do pós-impressionismo. São 75 obras de 32 artistas como Van Gogh, Gauguin, Seurat e Matisse. Uma sala particularmente interessante exibe os nabis, que o curador da mostra denomina “profetas de uma nova arte”.
Quem tem pouco contato com Edouard Vuillard, Maurice Denis, Pierra Bonnard, Aristide Millol, Paul Serusier e Felix Vallotton pode discutir a importância desses artistas numa visita guiada. E quem procura aonde ir na segunda-feira, quando MASP e Museu de Arte Moderna estão fechadas, tem até direito a ingresso grátis no CCBB.
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Os quadros pertencem, na maioria, ao Museu d’Orsay onde podem ser visitados e até fotografados, desde que não se use flash. Em São Paulo funciona a antiga regra da proibição de qualquer tipo de fotografia.
Por que? Perguntei, ninguém soube explicar. Principalmente depois que uma equipe de televisão foi autorizada a gravar imagens e até jogar um spotlight nos quadros.
Talvez seja mais uma manifestação da Síndrome do Pequeno Poder descrita nos livros de psicologia. Ela assola o Brasil porque o grande poder está enfraquecido.
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Uns podem, outros não. Um pequeno burocrata decide.