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Desestimular a amamentação devia ser crime. Agora, pode virar um alto negócio.(A imagem é do jornal El Mundo, que falava mal das mães em 2011.)
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O New York Times está contando a história de Gretty Amaya, que há cinco meses tirou uma licença-maternidade não remunerada e iniciou um novo trabalho, que toma pouco de seu tempo e ajuda a pagar as contas. Ela vende o leite materno, que tem em excesso, e já faturou mais de dois mil dólares com isso.
Leite materno, informa o Times, está se tornando uma commodity de muito valor.
Empresas farmacêuticas exploram novas fronteiras da biotecnologia e descobrem cada vez mais subprodutos nele, que ajudam, por exemplo, a vencer infecções em hemofílicos.
Por conta do interesse comercial, começa a tomar corpo um movimento destinado a aumentar a oferta de leite materno no mercado. Como fazer isso? Desenterrando velhos fantasmas como o de que amamentar deixa a mãe “com os peitos caídos”. Eles já tiveram um momento de alta, na virada da década.
O jornal espanhol El Mundo ganhou a taça da campanha com uma capa que comparava as mães que amamentam a vacas leiteiras. A edição foi muito criticada.
Se a campanha retomar fôlego, os bancos de leite humano, que vivem de doações, vão ter problemas.