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“Não tem a magia do enredo de Ali Baba e os 40 Ladrões”
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Na coluna “Painel”, a Folha usa dois critérios para falar dos mensalões. Um é o “mensalão do PT”, outro “mensalão mineiro”. Lá, cita o partido; aqui, a geografia.
É uma conspiração da mídia para minar o apoio eleitoral ao partido da Dilma? É uma dificuldade do autor do texto para trabalhar com siglas de quatro letras, como PSDB? De qualquer forma, está lá a nota do “Painel” da Folha:
“Ministros não creem que Azeredo atrairá mesmo interesse que mensalão.” E o texto é elegantemente venenoso: diz que “um ministro” acha que o interesse será menor por só haver dois acusados. Isso impede a associação com a história de Ali Babá e os 40 ladrões, segundo o “ministro”.
No Valor Econômico, a mesma coisa: Mensalão mineiro: Janot quer 22 anos de prisão para Eduardo Azeredo.
No Globo.com, idem: PGR sugere 22 anos de prisão para Azeredo no mensalão mineiro.
No Estadão, também: “Brasília – (atualizado às 21h52) O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal que o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) seja condenado a uma pena de 22 anos de prisão por participação no chamado mensalão mineiro.
Na Veja, uma novidade, “valerioduto” em vez de mensalão do PSDB: “PGR pede 22 anos de prisão para Azeredo pelo valerioduto“.