Na Espanha em crise, a lei da ficha limpa está por um fio. O Ministério da Economia quer suavizar por decreto real os requisitos de honorabilidade, experiência e bom governo exigidos para diretores de bancos.
Pela primeira vez, a condição de condenado por delitos dolosos não será motivo suficiente para impedir que um executivo seja banqueiro. O texto do novo decreto, que está no El Pais, estabelece que “têm honorabilidade para ser banqueiro aqueles que venham mostrando uma conduta pessoal, comercial e profissional que não levante dúvidas sobre sua capacidade para desempenhar uma diligente e prudente gestão da entidade”.
A comida primeiro, a moral depois, ensinava Bertold Brecht.