Curitiba é cheia de armadilhas e falsos problemas, já escorregou em algum?

Rua adernada

A calçada da Rua José do Patrocínio, a 300 metros da Prefeitura, está adernada 35 graus. Só marinheiro bêbado consegue se equilibrar sobre ela.

 

As calçadas da cidade tornaram-se ao mesmo tempo armadilha e falso problema.

Culpa da lei que diz: “O proprietário do terreno, edificado ou não, situado em via provida de pavimentação, deverá construir e manter calçada em toda a extensão da testada do imóvel.”

Essa lei não pegou. É ilógica, insensata, burra.

A Prefeitura tem obrigação de construir calçadas.

Calçada é um importante corredor de transporte.

Como as avenidas.

Como a pista exclusiva do Expresso.

Como as ciclovias.

Depois de concluído o pavimento da rua, a ciclovia e a calçada, a Prefeitura presta contas e, se faltar dinheiro, cobra a diferença no Imposto Territorial Urbano.

A missão da Prefeitura é essa – providenciar infraestrutura para os vários modais de transporte.

Se fosse em Veneza, o Departamento de Obras estaria dragando os canais por onde passam gôndolas.

Óbvio.

Mas mentes anêmicas não percebem o óbvio. E continuam dizendo que os proprietários são capazes de construir calçadas firmes, estáveis, não escorregadias.

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