Novas palavras

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Jojo Moyes, 47 anos, nasceu em Londres, estudou jornalismo na City University e até 2002 trabalhava no The Independent. Então decidiu dedicar-se em tempo integral à literatura e explodiu nas vendas. Como Eu Era Antes de Você está nas livrarias, com suas 320 páginas, em tradução de Beatriz Horta. Editora Intrinseca.

 

 

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Confirmando que cinema é cultura, aprendi uma nova palavra ao ler a crítica sobre Me Before You  (Como Eu Era Antes de Você), filme grudento de tão sentimentaloide, que estreia hoje em vários cinemas de Curitiba.

 

A palavra é schmaltzy, vem do iidiche, e significa exatamente isso – um filme enjoado devido ao excesso de sentimentalismo.

 

A crítica Julia Cooper, do Globe & Mail, garante que a película (*) é uma espécie de refilmagem de A Bela e a Fera, com Luiza (Emilia Clarke) fazendo a bela em confronto com Will (Sam Claflin), um quadriplégico rico, revoltado, quase intratável, a quem deve, por profissão, atender e confortar. Boa vida vítima de um acidente, o paciente tem óbvia dificuldade para conviver com a nova realidade.

 

A produção custou 20 milhões de dólares. É adaptação de um best seller de Jojo Moyes, jornalista e romancista inglesa que já ganhou duas vezes o prêmio pelo melhor romance romântico do ano. Com perdão da redundância.

 

 

A história parece ter sido escrita com o objetivo de transformar cada mulher da audiência em uma cachoeira de lágrimas. Mas tem um happy end, que a autora inventou sabe Deus como.

 

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(*)  Lembra do tempo em que se chamava filme de película ou até celuloide? Era aquele tempo em que a gente emendava filme na moviola. Não me conformo com a nova realidade: agora vem tudo, inclusive os trailers, no hard drive.

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