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Não bastam as agências de risco, agora as consultorias de risco – a mais conhecida é a Eurasia – palpitam sinistramente sobre o que vai acontecer no Brasil no futuro próximo. Como pouquíssimas pessoas leem os palpites da Eurasia, o colunista Celso Rocha de Barros informa na Folha de S. Paulo, que ela “tem analistas muito competentes” e avalia a probabilidade de cassação da chapa Dilma-Temer em 20%. Pessoalmente, Barros opina que, em caso de nova eleição presidencial, Marina Silva é a força. Ueba!
As agências de risco avaliam que aumenta a possibilidade de o Brasil não pagar suas contas em dia. O que não quer dizer muita coisa, porque em 2008 juraram que a dívida do banco Lehman Brothers era 100% boa – e deu no que deu.
Quem quiser mais detalhes pode baixar o filme A Grande Aposta (The Big Short, 2015), cujo diretor Adam McKay foi indicado ao Oscar porque foi 100% veraz ao narrar o fracasso das avaliações das agências de risco.
Temos ainda: consultorias de risco estimando as chances de o Brasil vencer a batalha contra o mosquito Aëdes aegypti e sugerindo que os títulos da Petrobrás não valem mais nada.
E há institutos de pesquisa nacionais perguntando aos brasileiros, bombardeados com notícias pessimistas, se apoiam a presidente da República, se acham Eduardo Cunha realmente tudo isso que dizem dele, ou se acreditam que Lula possa perder a eleição em 2018 – principalmente se o Corinthians não for campeão da Libertadores.
Parece que o oráculo foi mandado embora e o idiota da aldeia está acumulando funções.
ζζζ