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Sábado, 28 – Vamos, Leo e eu, testar uma nova versão de transporte escolar, o Pedibus, também chamado Onibus Humano. Essa espécie de coletivo imita o tradicional, só que, em vez de sentados, os passageiros vão a pé. As crianças seguem em grupo para a aula, guiadas por um adulto-motorista.
O trajeto é de pouco mais de três quilômetros, entre o Centro Cívico e o Colégio Santa Maria. A previsão do tempo diz que pode chover, pegamos o guarda-chuva e a garrafinha de água. Nosso ônibus é o das 12h30.
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A primeira parada é no Tribunal de Justiça. O jardim está mal cuidado. Há material de construção abandonado nos fundos. Numa árvore, uma gaiola de passarinho. O passarinho fugiu porque não há grades. Talvez uma metáfora sobre o estado atual da justiça e do sistema penitenciário.
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A segunda parada é muito bonita. Cinco minutos para admirar o mural sobre a história de Curitiba, do Rogério Dias. Aquelas índias…
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Há meninos treinando andar de bicicleta de costas. Isso é bom. O país está virando um circo.
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No Centro Cívico, ficou sem terminar o serviço no Edificio Caetano Munhoz da Rocha.
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Em compensação, a Gastronomix está animada. Tendas no gramado e sob a marquise do Museu do Olho.
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No Bosque do Papa, os turistas italiano rodeiam o pintor Douglas Krieger. (http://douglaskrieger.blogspot.com.br/) Na tela, vai aparecendo uma cabana de madeira construída para a visita do Papa João Paulo II. Está em mau estado, reclama Krieger, e ninguém faz nada para restaurá-la.
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Mais adiante, na ciclovia, um muro instigador: “Novas soluções”.
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Uma das novas soluções é a pista dupla da ciclovia.
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Pescar no Belém sempre foi lazer barato. Aqui, o pescador usa grãos de milho como isca para as tilápias.
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O alambrado é para evitar desmoronamento das barrancas do Belém. Gentilmente, a Prefeitura manteve os canos que jogam esgoto doméstico diretamente no rio. No final da gestão Ducci, um relatório apontou 15 mil residências e comércios irregulares só no Belém Norte – a parte do rio que vai do Centro Cívico à divisa com Almirante Tamandaré.
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Foi um sábado sem luz para milhares de moradores do São Lourenço. A Copel apareceu para o conserto sabendo que na próxima chuva vai haver nova interrupção de eletricidade. “Enquanto não enterrarem os fios vai ser essa rotina”, diz o encarregado.
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Chegamos ao São Lourenço, ao Santa Maria e ao assai. São 13h40. Uma hora e dez minutos de viagem, com 14 paradas.