Onibus desintegrados

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No terminal Cabral começa a discurssão sobre de quem é a culpa pelos ônibus desintegrados.

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A batalha da rejeição travada entre Beto Richa e Gustavo Fruet – cada um botando no outro a culpa pela destruição do sistema integrado de transporte coletivo de Curitiba – vai começar no Terminal do Cabral e terá dois outros cenários nos tubos da Prefeitura e do Circulo Militar.

No Cabral têm que descer os usuários da antiga linha Colombo-CIC, extinta graças à falta de diálogo entre o prefeito e o governador. A alternativa para quem trabalha na CIC e mora em Colombo agora é o Cabral-Guaraituba.

Imagino o que sente alguém acostumado a pegar um ônibus no fim da tarde (e, com sorte, arrumar um lugarzinho para sentar) obrigado e descer, esperar pelo outro ônibus e batalhar por espaço naquele aperto das seis horas da tarde. No primeiro momento vai achar que é culpa da Urbs, que extinguiu a linha. Depois, alguém explicará que a decisão veio de cima.

Faça de conta agora que você era frequentador do ônibus Barreirinha-São José. Você arranjava um lugar de manhã cedinho e ia embora, sentado, lendo a Tribuna, pelos 25 quilômetros do trajeto. Era feliz e não sabia.

Agora, a linha foi encurtada. Virou Barreirinha-Guadalupe. Se quiser seguir para o sul, você terá que tomar, por exemplo, o Boqueirão-Centro Cívico, trocando de ônibus ou no tubo da Prefeitura ou no do Circulo Militar. Na hora de pico não haverá assento, talvez falte até lugar em pé e seja necessário esperar o próximo ônibus.

Resta um consolo – a passagem nesses trajetos ainda é uma só. Ainda.

E paira outra ameaça – a Prefeitura pode proibir que os ônibus metropolitanos entrem no Terminal do Cabral ou encostem nos tubos Prefeitura e Circulo Militar.

UMA GUERRA SEM VENCEDORES

Puxando o total, na bottom line, o que aparece?

Uma guerra em que todo mundo perde, principalmente o povo que depende de ônibus para chegar ao trabalho.

E as empresas, que terão, desde as primeiras horas da manhã, um funcionário mais cansado, irritado e improdutivo.

E subsidiariamente todos os curitibanos que se orgulhavam de ter o sistema de transporte coletivo mais moderno da América do Sul.

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