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Dezoito funcionários da clínica cantam e dançam na oração matinal, rogando pela piedade divina para os doentes e para eles mesmos. E oram batendo palmas: “Senhor, cubra-me com seus braços protetores”. (Foto de Daniel Barehulak, do NYT)
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Se você (como eu também) está na fila para falar mal do SUS, por favor, leia antes a matéria do NYTimes sobre a luta contra a epidemia de ebola na Libéria.
Vai ver que existe medicina pública muito pior do que a nossa.
E relembrar a história da República da Liberia, fundada por ex-escravos norte-americanos reemigrados para a Africa em 1821 pelo movimento anti-escravagista. A capital é Monrovia, em homenagem ao presidente americano James Monroe.
O ex-escravos constituíram uma elite que dominou o país. São os américo-africanos.
O país só tem 67 médicos para quase quatro milhões de habitantes, contam Sheri Fink, repórter e Daniel Berehulak, fotógrafo.
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PS – A autora – desde já uma heroina do jornalismo por encarar essa barra – é formada em medicina, com doutorado em neurociência.
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