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A matéria está no New York Times de hoje: “Aviso aos navegantes – não caiam nas águas da baia da Guanabara”.
O jornal diz – e os ambientalistas concordam – que a baia da Guanabara, antigo cartão de visitas do Rio de Janeiro, transformou-se numa grande latrina, para onde convergem esgotos não tratados de favelas ao redor.
Nico Delle Karth, um velejador australiano que vai disputer a Olimpíada de 2016, disse que a baia é o lugar mais sujo onde ele jamais treinou.
O lixo boia na superfície. Há de tudo, de pneus velhos a colchões. E água cheira tão mal que Karth tem medo de molhar os pés ao colocar o barco na água. A possibilidade de contrair uma doença é óbvia.
O Rio de Janeiro não está cumprindo os compromissos internacionais de melhorar a qualidade da água, coletar o lixo, criar acessos seguros aos locais de treinamento. Com isso aumentam as notícias de que a Olimpíada poderá ser transferida para outro país.