Medo de avião

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Marquez e Amado.


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No blog Socialista Morena, publicado na CartaCapital, uma narrativa familiar: “Uma vez, sendo repórter de um jornal de Bogotá, numa época irreal em que todo mundo tinha 20 anos, me mandaram, com o fotógrafo Guillermo Sánchez, perseguir uma má notícia em um daqueles Catalinas anfíbios que tinham sobrado da guerra. “

A história é a mesma que o jornalista curitibano na casa dos vinte anos conheceu em 16 de junho de 1958. Um Convair CV-440, da Cruzeiro do Sul, caiu em São José dos Pinhais quanto tentava aterrissar em Afonso Pena. Morreram 18 dos 24 ocupantes. Entre eles o vice-presidente Nereu Ramos, o governador de Santa Catarina Jorge Lacerda e o deputado federal Leoberto Leal.

Metade da redação do Diário do Parana (e do Estado do Paraná e da Gazeta do Povo) correu para o aeroporto. A outra metade ficou preparando a edição especial. Enquanto procurava informações sobre o avião, descobri essa verdade chocante – é perigoso voar. A partir dai, surgiu um medo que virava pânico nos piores momentos e diminuiu a vontade de trabalhar nas redações charmosas do Jornal do Brasil ou do Estado de S. Paulo.

É um consolo saber que medo de avião faz bem à saúde. Gabriel Garcia Marquez e de Jorge Amado, outro medroso do ar, tiveram vida longa, apesar das muitas viagens internacionais, provavelmente alguma no temido vôo 447 da Air France.

Consolo maior é verificar que aqui embaixo é mais perigoso. Todo ano há quase 50 mil mortes do trânsito brasileiro. A taxa nacional de homicídios é de 25,8 mortes por cem mil habitantes, o que dá outros 50 mil mortos. Em qualquer esquina, por mais civilizada que ela seja, a gente pode ser mordido pelo mosquito da dengue, No ano passado foram 26 mil casos com 400 mortes.

O negócio é apertar o cinto e relaxar.
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