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Está na Gazeta
“Por unanimidade, a 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu nesta quinta-feira (20) que o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho, acusado de matar dois jovens em um acidente de trânsito em 2009, em Curitiba, vai a júri popular. A sessão que definiu o destino do julgamento começou por volta das 13h45, no primeiro andar do prédio anexo do TJ-PR, e terminou pouco depois das 17 horas.
Votaram na sessão os desembargadores Telmo Cherem, que é o relator do caso, Campos Marques e Benjamim Acacio de Moura e Costa. Com o parecer, também fica decidido que o ex-deputado vai responder por homicídio com dolo eventual, quando o agente assume o risco de matar.
Também por unanimidade de votos foi decidido que o teste de alcoolemia de Carli Filho não terá validade. O exame foi realizado sem o consentimento do acusado, enquanto ele estava inconsciente no Hospital Evangélico, com amostras de sangue colhidas judicialmente do laboratório da instituição de saúde.”
Um comentário e uma pergunta. O comentário:
Seria mais fácil convencer Carli Filho a ir para a cadeia se as penitenciárias brasileiras tivessem um mínimo de conforto e segurança?
Em seu livro “Assassino de Reputações”, Romeu Tuma Júnior conta a Claudio Tognolli como é a “Maison d’Arret” (Casa de Detenção) de Mônaco, que conheceu por ocasião da prisão de Salvatore Cacciola.
É um presídio diferente dos brasileiros. Não cheira mal. Tem uma capelinha bem arrumada, quadra coberta e área de lazer, além de biblioteca, salão de jogos, cozinha limpa e comida boa.
“Não resisti a experimentar um pimentão assado, recheado com carne moída ao molho monegasco”, conta Tuma Junior. “Nas celas, TV a cabo, frigobar, ferro de passar, cafeteira, beliche, escrivaninha, banheiro com porta, privada com tampa, enfim um flat”.