O prostibulário

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Há filiais nos estados.

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No ano passado, o filhinho da jornalista Natalia Nuñez, que assistia ao telejornal, gritou lá da sala:

“Mãe, a menina tá chorando porque chegou atrasada pra prova do prostibulário”

E ela:

“Não seria do vestibular”?

“Isso! Do vestibulário!”

Meu comentário:

Seu menino está certíssimo, Natália. Sacou que o Brasil virou um prostibulário.

Há franquias do prostibulário licenciadas para estados e municípios. Mas a matriz era no Rio e foi para Brasília.

Lá funciona desde Juscelino o verdadeiro Bataclã. Ele inspirou Jorge Amado para o romance Gabriela, virou novela em 1975 e teve reedição em 2012.

E todo dia, em alguma parte do Plano Piloto, aparece uma nova figura tirada da novela O Bem Amado, do Dias Gomes.

São malandros e coroneis, otários e cafetinas, ladrõeszinhos e malufões, ao lado de outros personagens inzoneiros deste país do futuro – gente que vemos sambando na lama sem sujar o sapato branco.

Em Brasília só existe uma certeza: todo mundo vai dançar, cedo ou tarde.

Entre tantos heróis e vilões, destaca-se na Capital Federal a figura trepidante e dinamitosa do ex-governador da Bahia e atual ministro dos Transportes Cesar Borges. Como bom baiano, formado na escola de Antonio Carlos Magalhães, o ministro Borges é um hiperbólico.

Eis os fatos: alguém pediu ao doutor Cesar Borges para inventar um agradinho ao Paraná neste ano de eleição. Ele não se aguentou e inventou um agradaço – uma ferrovia de 989 quilômetros ligando Mato Grosso do Sul ao porto de Paranaguá. Coisa de primeiro mundo. Assim cala a boca e baixa a bola da oposição diversionista desgastativa.

O deputado Eduardo Sciarra passou pelo gabinete ministerial e saiu com a notícia. Nossos problemas acabaram. O frete da soja vai ficar pela metade. O porto vai bombar o ano inteiro. Talvez até recupere de Santos a posição de maior exportador nacional de grãos. E (não comente com ninguém) está em projeto um Trem Bala, TGV dos bons, para os turistas não dependerem de avião para chegar a Foz do Iguaçu.

Como diria Odorico: “Essa idéia entrará nos anais e menstruais da história do Paraná”.

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