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Dilma Rousseff pedindo desculpas por andar de carro sem cinto de segurança, com o neto no colo, deu mais audiência nos sites de notícia do que o topless de Ipanema – onde só mostraram os seios cinco das 60 mil que prometeram aparecer.
Topless é uma prática libertária embolorada. Foi popular na metade do século passado. Em 1960, Brigitte Bardot e todas aquelas mulheres lindas e livres tiravam a parte de cima do biquíni para manifestar repulsa ao machismo.
Hoje virou prática temerária.
A corajosa participante do toplessaço de Ipanema disse que estava com medo. Perseguida por 50 caras que a chamavam de gostosa e de puta informou ao repórter do Globo – um dos 100 designados para a cobertura do evento:
-Não tenho como esconder uma parte do meu corpo. Quero que as pessoas me digam por que o meu peito é mais chamativo do que os outros. Estou me sentindo reprimida. Ninguém anda pela praia perseguida por 50 pessoas.
O G1 informou: “’Toplessaço’ tem mais curiosos que seios descobertos no Rio. Marcado para as 10h, em Ipanema, 1ª manifestante só chegou às 11h.
Evento marcado em rede social tinha 50 mil convidados.”
Há esperança? Claro, ainda resta Caiobá.