A diferenciada capital do eterno carnaval
O preprojeto do Sambódromo Curitibano. Só falta um grupo de trabalho decidir onde por os estais.
Está na primeira página da Gazeta de hoje:
“Escolas de samba pedem sambódromo curitibano
Carta entregue à Fundação Cultural aponta esgotamento da Avenida Cândido de Abreu como palco dos desfile na capital.”
O jornal não deu o merecido destaque ao sambódromo curitibano.
Devia ser manchete.
Pois Curitiba tem o maior carnaval do Brasil. Nem as pedras do calçamento inacabado da rua Carlos de Carvalho duvidam disso.
Isto posto, ofereço modesta contribuição à brilhante idéia da Associação das Escolas de Samba.
Não pode ser um sambodromozinho qualquer. Tem que ser um sambódromo estaiado como o viaduto da Avenida das Torres.
Alguém dirá que não são necessários estais para segurar um sambódromo.
E dai? Um viaduto sobre a Avenida das Torres também não precisa estais.
Estais seguram pontes, quando necessário. Quando desnecessários, servem de diferencial, de enfeite.
Reclamarão os eternos reativos que nosso carnaval, apesar de diferenciado, só dura três dias.
Só três dias para os maus observadores.
Vão ver a Câmara Municipal, um eterno carnaval. Entra prefeito, sai prefeito, e o Bloco da Maioria Absolutíssima continua desfilando.
Este é só um exemplo. Unico mas devastador. Nem nos tempos da famosa Gaiola de Ouro, do Rio de Janeiro, houve maioria absolutíssima.
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