Motivos pessoais
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Do Curitiba Jazz Meeting, chega um email da Isabela França, assessora de imprensa, contando porque não havia Orquestra Sinfônica do Paraná no espetáculo de domingo.
O maestro Osvaldo Ferreira faltou por motivos pessoais.
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“Prezado Adherbal,
Em consideração à publicação em seu blog, na data de ontem, a produção do Curitiba Jazz Meeting esclarece:
1) A ausência do maestro Osvaldo Ferreira, no concerto de domingo – o que impossibilitou os músicos de se apresentarem como Orquestra Sinfônica do Paraná – se deu por motivos pessoais, segundo ele próprio alegou em telefonema aos organizadores do evento.
2) A Associação dos Músicos da OSP votou e acatou a proposta de receber em pagamento a integralidade da bilheteria, o que somaria valores equivalentes e dignos do cachê dos músicos.
3) Maestro e músicos receberam as partituras do concerto com 24 horas de atraso, porém, o tempo seria suficiente para o ensaio do espetáculo, tendo os músicos dispensado um terceiro ensaio por absoluta desnecesssidade.
4) A Associação dos Músicos da OSP votou por participar do concerto sob a regência do maestro Alexandre Brasolim, o que garantiu o sucesso do evento, com músicos da OSP e de outras orquestras.
5) Programa, ingressos e materiais de divulgação já estavam impressos quando houve a mudança.
6) Na abertura do espetáculo, a produção informou ao público sobre a mudança. A produção não cogitou afixar aviso ao público tendo em vista que muitos músicos integrantes da Orquestra Sinfônica do Paraná atuaram no espetáculo, que teve preservada sua qualidade. O regente Alexandre Brasolim de Magalhães estudou com músicos da Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e recebeu aulas master class com o maestro e violoncelista Mitslav Rostropovich. Participou de vários cursos e festivais no Brasil e no exterior, entre os quais os festivais de Inverno de Campos do Jordão, de Críticos e Regentes de La Plata (Argentina) e de Orquestras das Américas (San Juan/Porto Rico). Em 2004 participou do Festival de Ravello (Itália) atuando no Trio Ravello para a Escola de Balé do Teatro Bolshoi no Brasil. Ao longo de sua carreira, regeu e tocou com vários grupos musicais, bandas e orquestras. Desde 1984 dedica-se a compor, arranjar e orquestrar obras musicais para as mais diferentes formações instrumentais. Violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná, é professor em congressos de música sacra, compositor residente da Orquestra de Câmara da PUCPR, diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Curitiba, consultor artístico do Observatório das Artes e maestro titular da Orquestra Filarmônica da Universidade Positivo.”
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