A completa verdade sobre o milagre do Mineirão e o desastre do Couto Pereira
“Tanque” Ferreira e Vitor
Andam dizendo que o Atletico Mineiro ganhou a Libertadores porque, após a expulsão de Manzur, ficaram 12 contra 10.
Mentira. Ficaram 13 contra dez.
No time do Atlético jogavam, além dos onze, a torcida Camisa 12 e um anjo da guarda que voou de Santa Felicidade para BH provavelmente junto com as filhas de Cuca, Mayara e Natasha e com a irmã Kelly Stival.
Não foi um serviço fácil, mesmo para um anjo experiente. O momento mais difícil, inesquecível! todos viram na TV. O tempo regulamentar terminava. Aos 37 do segundo tempo, o centro-avante “Tanque” Ferreyra driblou o zagueiro, driblou o goleiro Vitor e ia fazer o gol. Antes do tiro fatal o goleador argentino escorregou e caiu.
Milagre no Mineirão! Centro-avante vai ao chão com o gol escancarado diante dele! Esse cara é muito ruim! disse a imprensa de Assunção.
Eis a verdade: “Tanque” Ferreira não caiu sozinho. É um craque com muito equilíbrio. Foi ao chão porque levou uma rasteira do anjo do Cuca. Aqui entre nós, a mesma fatalidade aconteceu numa famosa final entre Iguaçu e Trieste, no campo do Iguaçu, Cuca era o técnico. Centro-avante livre com o goleiro, vai chutar, estatela-se no gramado – um sarrafo vindo ninguém nunca soube de onde.
Tem gente comentando que o anjo da guarda de Cuca também trabalhou naquele empate de um a um entre Coritiba e Fluminense, em 2009, que salvou o Flu e levou o Coxa para a Segundona. Intriga. O anjo não se meteu. Nem precisava. Ele ficou só observando o Carlinhos Paraiba perder um gol mais que feito e os jogadores se desesperarem. (Depois do jogo, Carlinhos Paraiba foi agredido por torcedores). Naquele ano o lider da equipe era Marcelinho Paraiba, um cara gabola e pagodeiro.
O Cuca é um italianinho de alma pura, homem de bem, abençoado por Deus, amigo dos anjos.
Em tempo: não há relação de causa e efeito entre a derrota do Olimpia e o desaforo que o presidente eleito do Paraguai fez com Dilma Rousseff. A presidente do Brasil convidou gentilmente seu colega paraguaio para assistir à missa que o Papa Francisco oficiará domingo no Rio de Janeiro.
Horacio Cartes – que pretende transformar o Brasil de credor em devedor do Paraguai – disse não.
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