Tomate, futebol e cerveja
O tomate resiste bravamente. Ainda custa R$17 o quilo em gôndolas da classe média embriagada pelo poder aquisitivo. Esse aqui está no Angeloni do Batel.
Na volta à Inglaterra, eles poderão olhar para o Rio e lembrar: fomos roubados.
Este é o título simpático que o Times de Londres colocou em sua matéria sobre os horrores que esperam o torcedor estrangeiro na Copa do Mundo.
O verdadeiro perigo não está no roubo nas ruas, à luz do dia, mas em lojas e restaurantes, explica o repórter James Hider.
Uma demanda explosiva de uma classe media com poder aquisitivo crescente, altos impostos e péssima infraestrutura de transportes levaram a uma espiral de preços.
Alimentos não param de subir, mesmo os mais humildes, como a batata e o tomate. Uma pizza para viagem custou ao repórter R$100 reais no restaurante Nello, de São Paulo. A culpa, segundo o proprietário, é do tomate.
Felizmente a crise não é geral. O correspondente louva a cerveja brasileira, que agora vem em barril de 5 litros para consumir em casa. Ou é servida dentro de embalagens de isopor para continuar estupidamente gelada.
Só deixou de comentar a solução brasileira para baixar custos enchendo de novo o barril. Achei no blog Ladecasa.
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