Vista de Delft

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Os turistas começam a chegar de novo no Mauritshuis de Haia. Apesar das cautelas da pandemia, podem entrar com máscaras, em pequenos grupos, para ver o melhor da Vermeer. Inclusive a Vista de Delft, que os críticos consideram o principal trabalho do pintor.

 

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Um guia explica a qualidade técnica do trabalho. Tudo indica que Vermeer criou sua obra prima usando recursos óticos – possivelmente um telescópio – para capturar todos os detalhes no ano de 1661.

Em outra sala, é possível contemplar a Lição de Anatomia, de Rembrandt.

Na entrada, há uma explicação sobre a ausência do busto de Maurício de Nassau, que construiu o imóvel em 1822 com dinheiro obtido com o comércio de escravos da África para o Brasil.

Entidades de defesa dos direitos humanos exigiram que o Museu informe aos visitantes o caráter de seu fundador. Ao mesmo tempo, organizações culturais insistem na importância de preservar a instituição Mauritshuis.

Afinal, todo mundo, naquela época, tinha escravos. A City de Londres administrava o dinheiro da pirataria. Reis financiavam os navios do pirata Morgan e os aventureiros que roubavam múmias do Egito para o Museu Britânico e para o Museu do Louvre.

Políticos holandeses condenam o esquecimento social da escravidão e do colonialismo científico. Afirmam que o país precisa assumir seu papel histórico na manutenção da escravidão. O fardo é pesado. E fica mais pesado ainda quando a Holanda tem que decidir se aceita imigrantes africanos. E se apoia minorias dentro e fora de suas fronteiras

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