Ninguém mais é pão-duro, sovina ou mão de vaca. Ser frugal entrou na moda

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Os restaurantes chineses começam a oferecer embalagem para a comida que sobrou na mesa. (Foto The Guardian)

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本报记者暗访某餐馆:4人点了8份菜 没有一盘全吃光

 

O desperdício é vergonhoso, a frugalidade é honrada, disse o líder Xi Jinping.

A pandemia diminuiu as colheitas e o presidente da China lançou uma campanha nacional contra o desperdício de alimentos. Os jornais imediatamente apoiaram, como comprova a manchete acima.

Os chineses vão adotar um sistema denominado “Pedido N – 1”. Significa que um grupo deve pedir um prato a menos do que o número de pessoas à mesa.

Tudo meio parecido com o que acontece no Brasil onde a gente pergunta: “Dá pra dividir?”

Só que aqui, reflete um curitibano frugalista(*), a divisão é parte essencial da nossa cultura.

-No país da rachadinha é natural o bife rachadinho.

 

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Minha avó Sinhara sempre apoiou o consumo austero.

-A gente não deve desperdiçar comida – ensinava aos netos no almoço de domingo.

E como não há obediência sem um pouco de coerção, completava:

-Quem não limpar o prato fica sem sobremesa!

 

*

 

(*) Frugalista está na nova edição do dicionário Oxford. Neologism: frugal + ista: “a person who lives a frugal lifestyle but stays fashionable and healthy by swapping clothes, buying secondhand, growing own produce, etc.

Em tradução rápida, “uma pessoa com estilo de vida frugal mas que se mantém elegante e saudável trocando roupas, comprando de segunda mão, cultivando seus próprios alimentos etc.”

 

 

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