“Máquina do Ódio” e embeds

.

gghghg

Patricia Campos Mello contribui para entender a eleição de 2018. E projeta o que pode acontecer agora, no pleito municipal, com a influência das redes sociais.

.

Informação importante de Patrícia Campos Mello em “A Máquina do Ódio”, livro sobre fake news e violência digital que acaba de lançar pela Companhia das Letras:

“Durante a campanha (de Trump) Twitter, Google e Facebook ofereceram embeds para trabalhar na estratégia digital. Embeds vem da palavra inglesa embedded, embutidos, e eram funcionários das plataformas imiscuídos na campanha e ajudando a customizar anúncios para públicos específicos, enviar determinada publicidade conforma o local onde os candidatos estivessem fazendo seus comícios, avaliar a eficácia de certas propagandas e determinar quais fotos tinham mais apelo eleitoral no Instagram.”

A mão de obra era grátis, conta Patrícia. Trump aceitou, Hillary Clinton preferiu contratar uma equipe para isso. Não quis a ajuda dos embeds. A pergunta a ser feita agora é óbvia: havia embeds na campanha de Bolsonaro? Foram oferecidos a Haddad? Serão novamente oferecidos agora, nas grandes campanhas municipais de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife?

Uma última questão: O eleitor saberá quem está utilizando embeds?

 

Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *