A ação ordinária da Petrobrás, que tinha subido a 19 reais voltou aos 13 após a divulgação do deficit de 17 bilhões previsto para este ano. O prejuizo cresceu pela necessidade de fazer provisões para o inevitável PDV, plano de demissão voluntária. A decisão repercutiu na imprensa mundial. O Le Monde escreveu:
“Le 4 novembre, le gouvernement a annoncé de nouvelles mesures de rigueur budgétaire, incluant l’extinction de certaines fonctions, des hausses d’impôts et des réductions de salaires afin de rééquilibrer ses comptes.”
Rigor orçamentário, extinção de cargos, redução de salários. A fórmula vai ajudar a ação da Petrobrás a voltar ao patamar anterior. A crise brasileira, vista de fora, resume-se nisso: falta de gestão, excesso de proteção aos amigos. A corrupção não foi citada – é problema mundial.
Digite “corruption” no mecanismo de busca do Le Monde. Instantaneamente aparecem mais de 35.00o matérias sobre malfeitos do governo e de empresas na França, Coreia do Sul (onde estão pedindo a destituição do presidente), Hungria etc.