A falta que o Clube do Golfinho nos faz

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Domingo, a piscina de 50 metros vazia, sem caldeira, canalização despedaçada. Se for para fazer alguma coisa pela natação do Paraná, Prefeitura, Governo do Estado, Governo da União, empresas devem agir agora. 

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Restaurar não é missão impossível – é muito mais barato do que fazer tudo de novo

 

 

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Na década de 1980, o Clube do Golfinho conquistou títulos nacionais de natação e revelou nadadores e técnicos para o Brasil. Há dois anos, a Tribuna do Paraná publicou matéria sobre o desmonte da instituição.

“O Golfinho foi criado nos anos 70 pela iniciativa de um grupo de pais de atletas e foi o primeiro clube do País exclusivo para a natação. Antes dele, nenhum nadador paranaense tinha conquistado destaque no esporte. O auge foi em 1986, quando o clube assumiu a segunda posição no ranking da natação nacional.

A saída dos pais fundadores levou ao declínio do Golfinho. O local foi vendido para a Sociedade Juventus, que o leiloou em 2003 para pagar as dívidas com o INSS. Hoje ele está à venda a um custo de R$ 4,6 milhões. Mas o comprador precisaria de autorização da prefeitura para construir qualquer coisa, já que a área é considerada de interesse para desapropriação. Desde 2010, um grupo de ex-atletas e moradores pede isso ao poder público, para transformar o espaço em um equipamento público de atendimento à população. A prefeitura informou apenas que um processo sobre o clube está em análise na Secretaria de Planejamento, mas não quis dar mais detalhes.”

Correção tardia mas oportuna: o Golfinho não foi vendido ao Juventus. Foi entregue sem ônus, com o compromisso único de receber manutenção decente. Antes, houve uma tentativa de entregar o patrimônio ao Clube Curitibano, que tem mais tradição nos esportes aquáticos.

No blog Epichurus encontrei a memória de Fernando Cunha Magalhães sobre o Trofeu Julio Delamare de 1986.

“Nossos arquirivais do Clube do Golfinho prepararam-se em alto estilo para receber os 600 atletas de todo o Brasil. Muito mais do que a preparação da estrutura, a equipe evoluiu de forma impressionante e confirmou a previsão do técnico Reinaldo Souza Dias em sua entrevista para o Jornal Aquática, em Juiz de Fora, um ano antes – sagraram-se vice-campeões, somente atrás do Flamengo, que naquela altura tinha uma equipe numerosa e imbatível.

Naqueles dias de competição, a equipe do Clube do Golfinho escolheu uma casa para concentrar todos os rapazes e outra para as meninas. Os pais organizaram-se, mais uma vez no suporte para garantir que o que vinha sendo plantado há anos se realizasse na piscina, e os resultados foram incríveis:

  • Oito atletas conquistaram medalhas de ouro em provas individuais – Roberta Storelli, Joyce Wabeski, Claudia Sprengel, Alice de Poli, Felipe e Cristiano Michelena, Ivan Ziolkowski e Eduardo de Poli;
  • Cinco conquistaram medalhas de prata – Patricia Koglin, Betina Kleiner, Carla Sprengel, Fabiano Costa e Luiz Fernando Graczyk;
  • As meninas juvenis A ganharam os 3 revezamentos e os rapazes do juvenil B venceram o 4x200m livre;
  • Fizeram três dobradinhas, nos 800m livre juvenil A feminino, 400m e 1500m livre juvenil B masculino;
  • Eduardo de Poli ganhou 4 medalhas de ouro e uma de prata, e além de maior pontuador da competição, ganhou o melhor índice técnico da categoria.”

 

 

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