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“Quem tem medo de formiga não cutuca formigueiro”, cantavam os funcionários públicos – na maioria professores – ontem à tarde em frente à Assembléia Legislativa.
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O dia não foi só de alegria. Antes, de madrugada, houve violência. A polícia militar tentava guinchar o carro de som e um grupo de professores deitou em frente do caminhão. Houve uso de gás de pimenta.
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Pela manhã, mais violência. Muita gente com os olhos ardendo. Um professor de meia idade desmaiou. Após negociação, o carro de som voltou ao seu local, diante da Assembléia.
Há advogados dizendo que as sessões de segunda e hoje pode ser anuladas por descumprimento de regra constitucional. As sessões deliberativas devem ser públicas. E também porque deixou de ser cumprida a liminar do TJ que autorizava, até o limite da capacidade do plenário, a presença de funcionários e pessoas do povo.
Amanhã a presença está aparentemente liberada.
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