Um filmaço do velho Al Pacino

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Vida nova aos 75.

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“Como você pensa que vai terminar o filme que está rodando em sua cabeça?” – pergunta o filho abandonado ao pai, um envelhecido rock-star que tenta reconquistar a família após uma vida dissoluta.

O filho é o ótimo Tom Donnelly (Bobby Cannavale) e o pai Al Pacino, em seu melhor filme de muitos anos. Não é pouca coisa. Na véspera de comemorar 75 anos (ele é de 25 de abril de 1940) o ator já foi Michael Corleone, em Godfather, Tony Montana em Scarface e Frank Slade em Perfume de Mulher.

Danny Collins é a história meio engraçada, meio triste de um velho roqueiro de sucesso – pense em Neil Diamond, Rod Stewart, muito em Tom Jones e um pouco em Barry Manilow. No elenco estão também a nora Samantha (Jennifer Garner) e a neta Hope (Giselle Eisenberg) e a namorada Mary (Annette Bening).

Danny decidiu largar a droga e a bebida e voltar a compor ao descobrir uma carta que John Lennon escreveu para ele 40 anos antes e que só agora chegou às suas mãos.

Compra um piano Steinway e se instala em um hotel Hilton de New Jersey para trabalhar. Está no meio de uma temporada de grandes shows e a decisão contraria Frank (Chistopher Plummer), empresário e amigo de décadas.

Como Danny Collins é um velho sedutor, o desfecho da história é meio previsível. O que não se pode prever é a sensacional atuação de Al Pacino, que parece decidido a criar outro Frank Slade.

O produtor e diretor Dan Fogelman, de 39 anos, escreveu o roteiro que dá muitas voltas especialmente para Pacino, mesmo sem conhecer o ator – seu ídolo da juventude.

Deu certo. Como também deu certo o filme que estava rodando na cabeça de Danny Collins e do filho que reconquista enquanto parte da plateia enxuga discretamente uma lagrimazinha.

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