Fechamos um album

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A gente fica rápido na leitura de números.

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Levou umas dez semanas e toda a família ajudou. O album do Leonardo foi fechado solenemente às 18h de sábado passado, graças à figurinha 454, que ele trocou com outro colecionador, uma por uma, na Praça da Ucrania.

Fizemos novos amigos, entre eles o vizinho do 9º andar, que tem oito anos. E aprendemos as bases do negócio das figurinhas, que hoje pode significar dinheiro alto para quem leva a sério sua coleção. Imagine que foram vendidos 800 milhões de figurinhas só na primeira impressão. Há colecionadores fanáticos em toda parte.

Em alguns sites de vendas pela internet, raridades são vendidas a mais de R$ 1 mil. Álbuns completos dos Mundiais de 70 a 86 são os mais procurados. Em uma oferta, um colecionador pede R$ 2,5 mil pelo álbum de 74, garantindo bom estado do material. Já um da Copa de 70 — comercializado na França —, ano do tricampeonato brasileiro, tem lance inicial de R$ 1,1 mil.
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Aqui a gente entrega três figurinhas da lista do banqueiro em troca de uma que está faltando. Quer comprar? Custa 0,50 cada.


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A mania de colecionar não é só curitibana, nem brasileiras. Na Venezuela, que não está na Copa e onde o futebol perde em popularidade para o basebol e até para o basquele, a febre pegou. Hannah Dreier, da AP, conta que nos pontos de troca são encontrados políticos, personalidades da TV e colecionadores profissionais – todos batalhando pelas 640 figurinhas que completam o álbum.
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Em Caracas, o ponto de troca também reune gerações.(Foto AP)

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