Veja, ilustre passageiro, como é fácil viajar no tempo

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Nada é tão moderno e ambientalmente correto como o bonde elétrico.


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Saudades do bonde elétrico? Venha a Lisboa.

Numa sexta-feira de luz brilhante entrei no bonde amarelo 15E, que vai para a estação Angés. Fechei o close no motorneiro – a alavanca de manobra é a original – e fiz de conta que estava viajando da Praça Tiradentes para o Bacacheri. Minha mãe e eu íamos como sempre visitar Dona Osminda, amiga e doceira fantástica.

Termina o sonho, volto a Lisboa, onde bonde – chamado de elétrico – continua rodando com grande dignidade. Ganha carinhosa manutenção para cumprir ainda por muito tempo sua missão civilizatória. Recebe as homenagens que merece um meio de transporte tão moderno e ambientalmente correto.

Compre seu passe, entre no bonde e comprove: os velhos elétricos em circulação desde 1936 (vão fazer 80 anos!) rodam bem. Houve uma só mudança, a troca dos motores, que agora são Skoda. Ele tem força para subir ladeiras, acelerar até 50 quilômetros por hora e frear na hora certa.

A rede de elétricos da Companhia dos Carris, empresa de transportes públicos de Lisboa, tem cinco linhas. São 48 km de trilhos de 90cm de bitola.

A Wikipedia informa que a Carris dá emprego a 165 guarda-freios (condutores de elétricos e funiculares) e opera uma um total de 58 veículos. Só não informa que o bonde elétrico terá sempre o irresistível sabor de bolo de laranja com gasosa vermelha da Cini.
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Só falta, ilustre passageiro, o refresco de capilé da praça Tiradentes..

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