Olha ai a Cartilha da Fifa para turistas. Em negrito, meu comentário

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A Fifa aconselha.


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1.Sim nem sempre significa sim

Os brasileiros são otimistas e nunca começam uma frase com a palavra “não”. Para eles, “sim” significa na realidade ‘talvez”. Quando disserem “Sim, eu te ligo”, é melhor que não espere que o telefone toque nos próximos cinco minutos.

Grande político brasileiro recomendava: “Nunca diga não quando puder dizer sim – desde que isso não crie problema para o governo”.

2. Horário flexível

A pontualidade é um conceito muito flexível no Brasil. Quando marcar com alguém, conte com uns 15 minutos de atraso.

Essa verdade funciona bem na área da publicidade. Ele é medíocre, medroso e meio burro? Vai chegar na hora. O cara é atraente, brilhante, inovador, “cool”? Provavelmente descerá do BMW meia hora atrasado. Dará uma bela desculpa e ganhará a conta.

3. Contato físico

Os brasileiros e as brasileiras não estão familiarizados com o costume da Europa de manter distância como norma de cortesia e conduta. Eles falam com as mãos e não evitam de tocar o interlocutor. Isso pode facilmente se transformar em um beijo se a conversa estiver ocorrendo em uma discoteca, por exemplo.

Isso é recomendação ou wishful thinking? Contato físico é o sonho dos turistas sexuais que compraram passagem para o Brasil pensando naquelas bundas do Carnaval.

4. Fazer fila

A paciência na hora de esperar não é uma das principais virtudes dos brasileiros. Por exemplo, não existe uma “fila mecânica” como na Inglaterra. Os brasileiros preferem ser inteligentes, sempre se arranjando para chegar na frente.

Só panaca acha que isso é uma exclusividade brasileira. Há gente assim em todo mundo. Agora mesmo o Putin chegou na frente e levou a Georgia do Obama. Mas já vi caras “espertos” expulsos da fila sob ameaça de porrada.

5. Moderação

Quem se animar a ir a uma churrascaria, deverá praticar jejum de 12 horas e maneirar na hora de comer, já que as melhores carnes chegam na parte final.

Aplauda esse sistema, que é também uma metáfora da vida. Quem se enche de moela não chega ao filé mignon.

6. A lei do mais forte

A regra que dá direito à preferência dos carros no trânsito é simples: o veículo maior passa na frente.

Superverdade. Aprendi isso viajando. Estava em um hotel perto do Aeroporto Internacional de Los Angeles e queria chegar ao Pier de Santa Mônica. Perguntei ao Google Maps, (clique para ver o mapa) que mandou desistir da linha reta e seguir pela Highway 405, com suas seis pistas em cada direção. Lá na frente, ordenou mudar para outra rodovia, a 10, e assim chegar a Santa Mônica. No meio daqueles malucos ao volante dos imensos SUVs descobri que a lei é essa – quem tiver o carro maior fecha o outro e passa na frente.

7. Proibido fazer topless

A imagem das mulheres com pouca roupa, tão típica no carnaval, pode ser enganosa e é diferente da realidade. É certo que os biquínis brasileiros têm menos pano que os europeus, mas as brasileiras nunca os tiram na praia, onde fazer topless é proibido e pode resultar em prisão.

Em Milão pratica-se o topless com desenvoltura. Certo verão entrei no banheiro superlotado de um café perto da Praça do Duomo. Banheiro unissex. Quem chega primeiro entra, fecha a porta e os outros que esperem na fila. Na saída, outra fila para usar o lavatório. Na minha frente, uma moça tirou a camisa (estava sem soutien) e lavou cuidadosamente o rosto, o pescoço, os seios caidaços e o suvaco, que ostentava vasta cabeleira negra, pelo jeito jamais raspada. Topless assim eu dispenso.

8. A língua espanhola não vale

Os turistas que tentarem se comunicar em espanhol terão a sensação de estar falando com as paredes. A língua nacional do país é o “brasileiro”, uma variável do português. Quem falar que Buenos Aires é a capital do Brasil, pode estar seguro de que será deportado imediatamente.

Qualquer gringo idiota sabe que a capital do Brasil não é Buenos Aires – é São Paulo, onde ficam os grandes bancos, as sedes das corporações internacionais, os principais jornais e televisões. A exceção é o centro de novelas da Globo, que continua no Rio devido à dura poesia concreta das esquinas e à deselegância discreta das meninas de Sampa.

Experimentar o ‘açaí’

As bacias da Amazônia fazem maravilhas: previnem as rugas e têm o mesmo efeito de uma bebida energética. Algumas mordidas podem recuperar o jogador de futebol mais cansado.

Não entendi esse conselho, mas uma mordidinha pode mesmo recuperar um cara.

10. Paciência

No Brasil é muito comum fazer as coisas no último minuto. A recomendação aos turistas é que tenham muita paciência. No final, tudo estará pronto a tempo. Isso pode ser aplicado aos estádios. A filosofia dos brasileiros na vida pode ser resumida com a seguinte frase: “relaxa e aproveita”.

Então relaxa e aproveita.

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