Além da Arena, estamos bancando as estruturas temporárias para as transmissões da HBS. Será que vivemos numa cidade de otários?

.

jkjkjkj

Está no acabamento. Mas o que interessa à Fifa são as estruturas temporárias.


.
.

Houve até aposta. Mas quem é do ramo nunca duvidou que a Fifa ia aprovar a Arena.

Do jeito que estivesse.

O negócio da Fifa, o interesse do Blatter, não é exatamente o conforto do torcedor. Se o banheiro não tiver água, azar de quem comprou ingresso. O que importa mesmo é agradar um bilhão de pessoas em todo o mundo que receberão as imagens dos jogos.

(O Edson Militão havia publicado em sua coluna que Curitiba seria uma das sedes da Copa do Mundo. Prova? O jeito desleixado com que foram aprovadas as sedes da Africa do Sul – muitas mal acabadíssimas e uma delas ostentando uma pinguela entre o centro de imprensa e o estádio. Sob a pinguela passava um riozinho fedorento, verde de tanto coliforme.)

O pessoal que chega aqui, sedento de lucro, representa um polvo chamado Infront Sports&Media, empresa da Fifa sediada em Zug, Suiça, e uma das principais companhias de marketing esportivo do mundo.

Amplo cardápio. No site www. http://www.infrontsports.com informa que, depois de uma série de aquisições, pode oferecer hoje um amplo cardápio de serviços especializados. No ano passado, a Infront produziu 3.400 dias de eventos variados, incluindo 20 campeonatos mundiais em diferentes modalidades.

Ontem, a prefeitura de Curitiba autorizou a construção de uma ponte para os cabos óticos que vão carregar as imagens. É o início de investimentos em favor da Infront, estimados por enquanto em R$35 milhões.

As instalações vão ser usadas pela Host Broadcasting Services, empresa que pertence à Infront, dedicada exclusivamente a hospedar toda a operação de broadcast. Todas as câmeras que estiverem transmitindo o jogo, entrevistando gente num raio de dois quilômetros do estádio, serão da HBS. O mesmo vale para rádio e Internet. A empresa que diz estar “fazendo história” promete inovações tecnológicas sensacionais. Pena que ninguém vai compartilhar essa experiência.

Agora, a pergunta inevitável:

Por que Curitiba precisa pagar essa conta, se a infraestrutura temporária de telecomunicação vai gerar lucros fantásticos para a Fifa? Em Porto Alegre, as instalações temporárias estão sub judice. O Inter não paga, a Prefeitura não quer gastar mais dinheiro com a Copa, o governo do Estado hesita em fazer uma despesa que claramente não beneficia os gaúchos.

Outras perguntas:

Quando foi acertado que teríamos de bancar a estrutura da HBS? Consultaram os curitibanos, donos do dinheiro que está sendo gasto nas estruturas temporárias? Há um orçamento fechado, ou esse valor está sujeito a chuvas e trovoadas?

Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *