A memória da cidade em leilão

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Como o prédio está tombado, desperta pouco interesse.

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Na década de 1950, esta era um dos prédios mais importantes de Curitiba. Por aqui desfilava o doutor Alfredo Pinheiro Júnior, hábil político do PSD e um dos conselheiros do governador Moisés Lupion.

Embora não fosse oficialmente o coordenador político do governo, todo mundo sabia que os assuntos mais importantes passavam por aqui.

Atrás de soluções, prontos a fazer acordos políticos, chegavam deputados do PSD e de outros partidos, prefeitos, personalidades públicas.

Agora, a antiga Secretaria está desse jeito. O governo quer vender o prédio da Barão do Rio Branco 174, mesmo sabendo que é uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP).

Construído na década de 1920 pela família Hauer, foi apropriado pelo Estado em uma execução de dívida tributária.

No ano passado, estudantes de Arquitetura promoveram uma ocupação. Queriam chamar a atenção da cidade para mais um elemento da memória histórica e arquitetônica que vai virar Loja do China ou pastelaria.

Enquanto isso, o governo gasta uma pequena fortuna em aluguéis.

 

 

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