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Nova York libera o uso recreacional da maconha

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Uma estufa para produção de pés de maconha em Montgomery. Foto New York Post 

 

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O estado de Nova York liberou plantio, comercialização e uso recreacional da maconha.

Agora são 16 Estados americanos onde a marijuana está liberada para maiores de 21 anos.

Além da geração de empregos e do aumento da arrecadação estadual, a liberação da maconha vai trazer, segundo os legisladores, uma redução no encarceramento de negros e latinos.

Posted on 26th março 2021 in Sem categoria  •  No comments yet
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Todo o pessoal da área de saúde convocado ao mesmo tempo. Deu aglomeração e longas filas.

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hhkhkh Fila interminável no Barigui. Não dava para organizar?

 

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A fila, que era para não existir, foi esticando até quase um quilômetro.

O distanciamento fracassou.

E lógico que faltou banheiro e que os mais velhos passaram mal depois de quatro horas de espera pela vacina no Parque do Barigui.

A aglomeração se formou contra as recomendações da prefeitura, que insiste no distanciamento social mas não lembrou de colocar no parque o número de guardas necessário para garanti-lo.

Parecia o amontoado que se formou sob a chuva, há alguns meses, quando chamaram todos os médicos e enfermeiros.

Ontem não estava chovendo, mas a desorganização foi a mesma; o pessoal cansou da lentidão com as vacinas.

Uma senhora lembrava os bons tempos em que Curitiba deva certo. Agora é mais uma capital superlotada, que não consegue controlar baladas clandestinas e tem dificuldades com insumos hospitalares.

Posted on 26th março 2021 in Sem categoria  •  No comments yet
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O DISSONANTE

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Quem assistiu aos 4 minutos de fala do Jair, em rede social, antes do Jornal Nacional de terça-feira, ouviu uma porção de mentiras.

Agora, psiquiatras e neurolinguistas informam que não se trata de mentira normal, em estado puro, como qualquer político desonesto pratica diariamente.

Trata-se de dissonância cognitiva, que é um defeito da cabeça de Bolsonaro. Ele não consegue distinguir o fato da crença e anuncia a crença como se fosse fato. Quer dizer: ele acredita que vermífugo mata Covid-19 e cloroquina tira o doente da UTI..

É grave e é perigoso viver em um país onde o presidente está convencido da eficácia desses remédios.

O psicólogo americano Leon Festinger (1919 – 1989) foi o primeiro a identificar esse apego das pessoas às suas ideias, ainda que a realidade ao seu redor as desafiasse ou mesmo as contradissesse radicalmente. Chamou a doença de Dissonância Cognitiva.

Ainda sobre a convicção do homem, Festinger disse: “Diga a ele que você discorda e ele não irá ouvi-lo. Mostre a ele fatos ou números e ele questionará suas fontes. Apele à lógica e ele não conseguirá entender seu argumento”.

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P.S. – O livro “When Prophecy Fails” mostra como o psicólogo testou sua teoria observando o que ocorreu quando, a partir da visão de uma dona de casa de Chicago (parte de um grupo que estudava a existência de extraterrestres), uma espécie de seita se formou em torno da ideia de que o mundo se acabaria após um dilúvio de proporções catastróficas.

Quando a profecia falhou, muitas pessoas continuaram apegadas a ela, procurando argumentos. Como as vítimas de dissonância que votaram no capitão e ainda não caíram na realidade.

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P.S. adicional –  O livro está na Amazon em inglês. Custa R$67 ou apenas R$10,90 na versão digital.

 

Posted on 25th março 2021 in Sem categoria  •  No comments yet
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“Abram mão das patentes!” – pede OMS às farmacêutica

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Será que os gigantes farmacêuticos vão ouvir o dr. Tedros?

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“Ou todos no mundo se vacinam ou ninguém está protegido.” Tedros Adhanom Ghebruysus, diretor-geral da OMS

 

O modelo de negócio que protege os direitos dos laboratórios farmacêuticos que produzem vacinas devem ser esquecidos por um tempo para permitir que todos sejam imunizados contra o coronavirus, disse o diretor gera da Organização Mundial de Saúde.

Em artigo publicado no Guardian, o dr. Tedros Adhanom Ghebruysus afirmou que “o mundo precisa se colocar em pé de guerra contra o vírus”. Na véspera de importante reunião da OMS, que vai avaliar o que aconteceu nesses 12 meses após e declaração da pandemia, Ghebruysus afirma que só a dispensa das patentes vai permitir a todos os países produzir e vender vacinas baratas cuja propriedade intelectual é de países ricos.

“Estamos vivendo um momento excepcional da história. Flexibilizações em regras comerciais existem para atender situações excepcionais.” Anteriormente, ele havia dito que há necessidade de vacinar em escala mundial, e rapidamente, para que todos – inclusive os moradores já vacinados dos países desenvolvidos – fiquem protegidos contra a reinfecção pelas novas variantes.

 

O modelo de negócio que protege os direitos intelectuais dos laboratórios farmacêuticos que produzem vacinas deve ser esquecido por um tempo. Assim será possível que todos sejam imunizados contra o coronavirus, disse o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde.

Em artigo publicado no Guardian, o dr. Tedros Adhanom Ghebruysus conclamou: “O mundo precisa se colocar em pé de guerra contra o vírus”. Na véspera de importante reunião da OMS, que vai avaliar esses 12 meses após a declaração da pandemia, Ghebruysus afirma que só a dispensa das patentes vai permitir a todos os países produzir e vender vacinas baratas.

“Estamos vivendo um momento excepcional da história. Flexibilizações em regras comerciais existem para atender situações excepcionais.” Anteriormente, ele havia dito que há necessidade de vacinar em escala mundial, e rapidamente, para que todos – inclusive os moradores já vacinados dos países desenvolvidos – fiquem protegidos contra a reinfecção pelas novas variantes.

A proposta foi feita por dois países Africa do Sul e Índia. Nos bons tempos, o Brasil tomaria essa iniciativa.

 

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Afinal, onde estou? (O ministro em grave crise cognitiva)

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Soluções para a Saúde.

 

O Ministério da Saúde não é “máquina de fabricar soluções”.

A declaração está no G1 e é do ministro Eduardo Pazuello. É evidência de que ele não serve para ministro da Saúde.

Porque o Ministério da Saúde é exatamente isso: a parte da máquina destinada a solucionar os problemas de saúde do Brasil.

Assim como o Ministério da Educação fabrica, ou devia fabricar, soluções para os problemas da educação.

E o Ministério da Economia foi feito para ser a usina geradora de diagnósticos e remédios para as questões da economia e do desenvolvimento.

Ofereço ao ministro a leitura de um trecho do artigo sobre máquina pública, de autoria de José Wilson Granjeito, publicado no Congresso em Foco:

“A máquina pública é imprescindível para o bem-estar da população, para o cumprimento dos direitos e garantias do povo previstos na Carta Magna e nas demais legislações. Em prol do bom funcionamento do Estado, é necessário, portanto, que a Administração garanta acesso a educação, saúde, segurança, moradia, previdência social e tudo mais que a Constituição assegure aos cidadãos brasileiros. Todas essas são atribuições dos servidores, que se desdobram para dar conta do recado.”

Agora, vamos à pergunta de um milhão de dólares: o que o Ministério da Saúde não é?

Não é agência de emprego. Quer ganhar mais, general? Vai servir na fronteira, lá tem gratificação. Arranje uma zona de guerra para atuar. Consiga uma boquinha de adido militar no exterior.

O resto é desvio de função.

 

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O arrependimento insincero

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Boris compungido.

 

 

Boris Johnson, primeiro ministro da Inglaterra, culpa a imprensa pelos problemas do governo.

Diz que fala de cadeira porque foi jornalista.

“Também fui um desses que atacavam e abusavam das pessoas”, declarou a um grupo de alunos da Sedgehill Academy, uma escola religiosa de Londres. Está no Guardian.

Todos já ouvimos esse papo em algum lugar. A imprensa ataca e abusa das pessoas. Logo, é preciso conter a imprensa. Se não der para implantar a censura, se for impossível decretar um AI-5, tente jogar a opinião pública contra ela.

Johnson é como o Trump e o Bolsonaro, chama de fake news a notícia que o desagrada. Como a discurso da empatia está na moda, recomenda que, ao escrever, o jornalista se coloque no lugar da pessoa que critica.

No passado, em sua coluna de jornal, Johnson escreveu que mulheres de burka “parecem ladras de banco”. Em outra coluna, descreveu negros como “piccaninnies”, uma expressão muito racista. Também chamou homens gays de “tank-topped bumboys”, um deboche homofóbico.

Pois é: o que fazer para se defender dessa direita xenófoba, racista e homofóbica?

Tom Bingham aconselha a fortalecer todo o dia as bases de uma república baseada na ideia de que o homem tem direitos naturais e imprescritíveis; que todos podem fazer tudo que não ofenda nem prejudique os outros; e que ninguém pode ser preso ou punido a não ser nos casos expressos na lei.

E ensinar isso nas escolas.

Só estaremos salvos dessa gente no dia em que qualquer aluno do fundamental souber explicar porque é a favor do Estado de Direito.

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P.S. – Disse o Millor:

Ainda é na imprensa, e quase só na imprensa, que o cidadão encontra um espaço de choque contra a insensibilidade patológica do poder.

 

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Bolsonaro está certo

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Temos a distribuidora, a refinaria, o poço de petróleo. Então, o preço não pode ser exatamente aquele pago por países que não têm nada disso.

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Incrível, nosso presidente acertou quando reclamou do preço da gasolina.

Nunca pensei que fosse apoiar uma decisão desse governo.

Mas vi que o “Mercado” não gostou.

E descobri que vários economistas importantes estão contra o critério de formação de preço adotado pela Petrobrás a partir da gestão do Pedro Parente.

Lembram do Parente? É o CEO nomeado por Temer para liderar a “recuperação” da estatal.

A paridade com o dólar é irreal, o desinvestimento no setor de energia é no mínimo antipatriótico, no máximo criminoso.

 

 

 

 

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O General Peru

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ghhhjh Peru com farofa de bacon.

 

 

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Em 1945, no fim do Estado Novo, nomearam um general como interventor do Paraná. Era um tempo engraçado: não havia mais ditadura, mas o pessoal ainda não tinha reaprendido a democracia.

O general assumiu e chamou o chefe do cerimonial para combinar o banquete.

-O que temos para servir?

-Peru, excelência. A Granja Canguiri está cheia de perus.

-Que venha, chefe. E a farofa do recheio com bastante toicinho defumado.

Foi um sucesso. Os comensais elogiaram tanto que o interventor encomendou outro banquete para dali a quinze dias, quando se comemorava uma data cívica.

Mais louvores na festa agradabilíssima. E, em rápida sucessão, vieram novos ágapes onde foi servido, com os melhores vinhos e licores, peru na cerveja, à provençal, ao escabeche, estufado com farofa e sálvia, inesquecíveis orgias gastronômicas.

O interventor ganhou um apelido, General Peru.

Seis meses depois, quando acabou sua interventoria, a adega do Palácio estava vazia e não havia um único peru no Canguiri.

Conto isso para apresentar uma suspeita: esse general que acaba de ser nomeado para a Petrobrás é um General Peru. Porque é generoso.

As informações estão na Folha de S. Paulo, que investigou as ações do general Silva e Luna na diretoria-geral da Itaipu Binacional. Ao completar um ano no comando, concedeu a todos os funcionários de Itaipu, fixos e temporários, um bônus equivalente a 2,8 salários como compensação de possíveis perdas decorrentes do acordo coletivo de trabalho. E também ganhou um pagamento extra de R$ 221,2 mil. Como o pagamento teve caráter indenizatório, ficou livre de Imposto de Renda.

Agora talvez não resista às pressões do Centrão e de outros aliados esfomeados. Eles querem peru!

Não adianta dizer que não sabe onde é a granja, general. Os que têm fome leram as longas confissões/colaborações do Paulo Roberto Costa, do Renato Duque, do Leo Pinheiro, dos diretores de empreiteiras, dos doleiros Yussef e Nelma Kodama.

Agora sabem de cor o caminho até o Canguiri do petróleo.

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O primeiro

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Barreto Pinto, deputado pelo Rio de Janeiro, abre a longa série de cassações pós constituição de 1946. Foto da revista O Cruzeiro.

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Pode ser que seja suspenso durante certo periodo. Pode ser que receba uma censura. Pode ser que receba absolvição do plenário da Câmara. Se cassado, o deputado bolsonarista Daniel Silveira será o 207º a perder o mandato.

De 1946 para cá foram punidos com perda do mandato 206 deputados federais em 13 legislaturas. Pelos mais variados motivos. Barreto Pinto, um folclórico deputado do PTB carioca, posou em trajes indecentes para a revista de maior circulação do país. Hildebrando Pascoal, coronel aposentado da PM, lider de um grupo de extermínio no Acre, matou dezenas de pessoas com sua motosserra. Há uma concentração de cassações no período da ditadura – 175 – mas a redemocratização não zerou as punições. Houve mais 31 processos por variados motivos.

O deputado Barreto Pinto é o mais curioso. Não fez discurso pedindo o fechamento do STF. Não serrou ninguém. Nem sequer foi apanhado com dólares na cueca. Mas era um vaidoso, deixou-se fotografar. A fotografia em cueca samba canção, publicada na revista O Cruzeiro, foi a prova  de quebra de decoro parlamentar.

Está no Diário Oficial da União:

RESOLUÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 22, DE 1949

Declara a perda do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.

Faço saber que a Câmara dos Deputados aprovou e eu promulgo a seguinte

RESOLUÇÃO:

Art. 1º É declarado perdido o mandato do Deputado Edmundo Barreto Pinto, representante do Partido Trabalhista Brasileiro pelo Distrito Federal, nos têrmos do parágrafo 2º do art. 48 da Constituição Federal.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

 

Câmara dos Deputados, em 27 de maio de 1949, 127º da Independência e 60º da República.

CYRILLO JÚNIOR,
Presidente da Câmara dos Deputados.

 

 

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O velho Operário vai abaixo. O novo pode homenagear nossas três vertentes político-culturais

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klklklklkl O construtor foi um negro: Benedito Marques, mestre de obras.

 

 

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Quando mais avança a demolição do prédio da antiga Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários, no Alto do São Francisco, mais amadurece o projeto até agora chamado de centro de eventos, em elaboração no IPPUC.

Pode ser um monumento à história de Curitiba se levar em conta as três vertentes, para muitos invisíveis, que alimentaram a vida do Operário. Como o Centro Cultural Kirshner, de Buenos Aires, poderá “assumir o papel de agente político, a condição de espaço público e acelerar a transformação vital e comunitária que o momento reclama.”

  1. A vertente racial. Construído em 1883, o imóvel materializou a força do abolicionismo que se encorpava a cada dia. No mesmo ano foi criada a Confederação Abolicionista sob a liderança de José do Patrocínio dos irmãos Rebouças. Defendia a libertação de escravos sem indenização a seus donos. O movimento abolicionista se apoiava em clubes espalhados pelo país onde eram realizadas palestras com distribuição de literatura antiescravista. Eram comuns os saraus artísticos para levantamento de fundos destinados a comprar escravos e dar-lhes a carta de alforria.

 

  1. A vertente política. Marcada pela mobilização operária, que ganhou força com as migrações internacionais vindas da Itália, Polônia e Alemanha. O momento mais importante talvez tenha sido a greve geral de 1917. Era o ano da gripe espanhola, mas também da revolução russa.

 

  1. O movimento LGBT, que usou o Operário como vitrine para os desfiles de travestis nos carnavais da segunda metade do século 20. Até a década de 1950, quando Edgar Antunes da Silva, o Tatu, foi eleito presidente do Operário, a comunidade gay vivia na invisibilidade. Depois, ganhou passarelas com o Baile dos Enxutos, realizado anualmente. Com a repressão de 1964, que proibiu o evento, Tatu não desistiu. Simplesmente rebatizou a festa de Desfile Internacional de Fantasias, chamou vinte moças para desfilar junto e vida que segue.

 

Posted on 15th fevereiro 2021 in Sem categoria  •  No comments yet