Escapei do açougue, me adote
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Os caes chegam ao JFK sem nome. Serão batizados pelas famílias que os adotarem.
Sete países consomem carne de cachorro, entre eles a civilizadíssima Suíça.(*)
Mas só um, a China, é alvo da batalha ideológica do presidente Donald Trump e a direita norte-americana.
Hoje, o principal jornal trumpista, o New York Post, colocou em destaque na capa a notícia da chegada ao aeroporto JFK de 37 cães salvos da ditadura chinesa, que pretendia transformá-los em picadinho.
Os cães serão adotados. As famílias escolhidas pela organização No Dogs Behind, que mantém um abrigo para pets em Beijing.
Outros países que consomem carne de cachorro (e de gato) são Canadá, os próprios EUA, Vietnã, Coreia do Sul e Tahiti.
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Os chineses comem também pangolim, espécie ameaçada de extinção. É aquele animalzinho suspeito de levar o coronavirus ao mercado de animais silvestres de Wuhan, onde a pandemia começou.
Claro que não existe uma organização chamada No Pangolim Behind.
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(*) – Na Suiça, o tipo favorito de carne de cão vem de um cachorro cuja raça é parente do Rottweiler.
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