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BORGEN, O THRILLER POLÍTICO DINAMARQUÊS QUE FAZ A DECÊNCIA PARECER FÁCIL

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hhkhkh Todos os atores funcionam bem na série de Adam Price, que entra agora em sua quarta temporada.

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Borgen (tradução: Fortaleza, como os dinamarqueses chamam o Palácio do Parlamento) é a história de uma primeira ministra em luta para manter a unidade de sua coalizão política e de sua família. Os ingredientes que os roteiristas combinaram para garantir o seu sucesso são poder, ambição, mudança, integridade, amor e a arte de fazer acordos políticos.

 

Uma surpresa para o mundo, que está acostumado a admirar os dinamarqueses pelos seus thrillers policiais. Agora em seu quarto ano, a série seduziu audiências e foi premiada pelos críticos da Inglaterra como uma das seis mais importantes transmitidas no pais.

A primeira ministra Birgitte Nyborg (Sidse Babett Knudsen) conquista sucessivamente a liderança do partido Moderado e o comando do Parlamento através de difíceis negociações com homens pouco acostumados a ceder. Quem é ela? Sam Wollaston, crítico do Guardian, descreve nossa heroína: “Ela é forte e ambiciosa, brilhante, confiante, bonita, mas também genuína e honesta. Tem uma vida doméstica maravilhosa, um marido apaixonado, filhos. E ela anda de bicicleta não para sair na imprensa mas porque ela realmente anda de bicicleta.”

Infelizmente, a atividade política passa a ocupar a maior parte do tempo dela e o marido Philip Christensen (Mikael Birkkjaer) é obrigado a abandonar o emprego e assumir o papel de dono-de-casa. Acaba tendo um romance com outra mulher. Também honesto e genuíno, conta tudo a Birgitte e explica: a importância da esposa desafiou a masculinidade dele.

São fortes os personagens femininos de Borgen, entre eles a jornalista Katrine Fonsmark (Birgitte Hjort Sorensen), que passa de âncora da principal TV a repórter de um tabloide político cujo diretor não tem a ética como prioridade.

Sorensen, uma loira de 38 anos e 1m72, atribui o sucesso da série justamente à força dos personagens femininos. É um retrato fiel da realidade escandinava. No ano passado, Helle Thorning-Schmidt, primeira ministra da Dinamarca na vida real, disse que as mulheres de outros países, educadas em boas universidades, estavam “desperdiçando seus diplomas” ao se tornarem esposas de tempo integral.

Lugar de mulher é na política.

Borgen é isso, com boa fotografia (a Dinamarca é belíssima), um roteiro cheio de surpresas e um grande desempenho de atores que os brasileiros conhecem pouco. Realiza duas tarefas complicadas: 1) Faz a decência parecer interessante; 2) Faz parecer fácil.

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Posted on 23rd setembro 2020 in Sem categoria  •  1 comment

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  1. Antônio Carlos Valente

    28 de setembro de 2020

    Estou vendo e adorando a série Dinamarquesa. Você não tem amigos no Borgen.

    Responder

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