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O Rapto de Proserpina (1623)

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ffhfhf É o detalhe que faz a obra prima.

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Esse Gian Lorenzo Bernini era um danado. Pegou uma historinha da mitologia e, com auxílio de um bloco de mármore, transformou-a em grande atração da Galeria Borghesi de Roma.

Passe lá um dia. Você vai se encantar com o rigor da execução técnica. Puro barroco. Atenção: barroco e Bernini se confundem na Roma do século XVII. Repare no realismo formal, a mão apertando a carne. Note o uso da luz e sombra. A concepção quase cinemática da obra prima.

Bernini ficou amigo do cardeal Camillo Borghese, depois Papa Paulo V(*). O novo Papa investiu no Vaticano e na Praça de São Pedro. E o escultor fez todas aquelas estátuas, acredita?

Trabalhou para oito papas, inúmeros cardeais e para os ricos de Roma. Na verdade não parou de trabalhar um minuto em seus 82 anos de vida.

Foi pintor, escultor, arquiteto, cenógrafo, autor de teatro

Um garoto-prodígio. Pintava e fazia esculturas aos 10 anos, com a técnica transmitira pelo pai Pietro, que o trouxe de Nápoles para Roma em 1605.

Igual a ele em precocidade só Mozart, que viria uns 40 anos depois.

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(*)  Esse papa tem um lado negro: terraplanista, condenou as teorias de Copérnico e Galileu e jogou sobre os dois cientistas a máquina da Inquisição.

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Posted on 16th setembro 2020 in Sem categoria  •  No comments yet

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