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A reunião colorida de um mundo sedento

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Dois mil e poucos congressistas, representando 140 paises.
A World Water Week começou com uma aula de boas maneiras do prefeito de Stockholm, Sten Nordin. Ele cumprimentou os congressistas, desejou-lhes uma boa reunião, confessou que não é um especialista em agricultura e água, contou uma piada e fechou o discurso. Cinco minutos cravados, um sucesso. Depois, vieram as preocupações.

Setenta por cento da água do mundo é usada na agricultura para alimentar 5 bilhões de habitantes. Se a demanda mundial de alimentos continuar a crescer na velocidade atual vai faltar água ou vai faltar comida. A menos que o mundo consiga produzir mais alimento com menos água.

Foi por demonstrar esse fato terrível com dados acima de qualquer suspeita – foram levantados e checado por grandes universidades e instituições em que trabalham mais de mil cientistas – que o IWMI, Internacional Water Management Institute recebeu o maior prêmio que o governo da Suécia entrega anualmente a pessoas ou organizações que trabalham pelo meio ambiente e sustentabilidade.

A apresentação feita por Colin Chartres, Director General of IWMI, também esta manhã, no primeiro dia da World Water Week, foi objetiva, bem fundamentada e lógica, mas ameaçadora. Ele mostrou, por exemplo, que equilíbrio alimentar do planeta é minado pelo crescimento populacional e pela elevação do produto nacional bruto. Com mais dinheiro, as pessoas comem mais carne. E são necessários 7 mil litros de água para um bom filé chegar à sua mesa contra apenas 173 litros por uma salada de alface.

Posted on 27th agosto 2012 in Sem categoria  •  No comments yet

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