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Morreu o Grande Provocador

 

 Um escritor sem pejo

Eugene Luther Gore Vidal

 

 

 

Gore Vidal foi embora e os Estados Unidos ficaram um pouco mais burros.

A burrice dos irmãos do Norte foi um dos temas favoritos dele, como grande provocador da América puritana.

Aqui, alguns pensamentos sem fronteiras.

 

Nunca perco uma oportunidade de fazer sexo ou de aparecer na televisão.

 

Não basta ter sucesso. Outros têm que fracassar.

 

Um narcisista é um cara mais bonito que você.

 

Qualquer americano que esteja preparado para disputar a Presidência deve ser declarado inelegível.

 

Democracia supostamente dá aquela sensação de liberdade de escolha, como quando você decide entre o Comprimido A ou Comprimido B. Só que os dois são aspirina.

 

A inveja é o fato central da vida americana.

 

Toda vez que um amigo faz sucesso eu morro um pouquinho.

 

Os Estados Unidos foram fundados pelo povo mais brilhante do mundo – e desde então nunca mais vimos esses caras.

 

A cada quatro anos, a metade ingênua que ainda vota é encorajada a acreditar que se nós pudermos eleger um cara ou uma mulher realmente legal para Presidente tudo estará resolvido.

 

Andy Warhol é o único gênio que conheci com 60 de QI.

 

Uma boa ação nunca fica impune.

 

Toda criança dá sustos em seus pais, no mínimo porque esperamos que sejam iguais à gente.

 

Aparentemente, democracia é um lugar onde são realizadas inúmeras eleições com alto custo, propostas ocas e candidatos intercambiáveis.

 

50% do povo não vai votar e 50% não lê jornais. Espero que sejam os mesmos 50%.

 

A genialidade da classe dominante consegue evitar que a maioria do povo questione a iniquidade de um sistema onde a maioria paga impostos indecentes sem receber nada em troca.

 

Ter estilo é saber quem você é, o que deve dizer e não se incomodar com isso.

 

Quanto mais um Americano acumula dinheiro, menos interessante ele fica.

 

As quatro palavras mais belas de nossa língua: eu não te disse?

 

O Congresso não pode mais declarar guerra nem fazer o orçamento público. É o fim da Constituição como um instrumento de governo.

 

Deviamos parar de sair por ai nos gabando de ser a maior democracia do mundo, quando não somos sequer uma democracia. Somos um tipo de república miltarizada.

 

Na medida em que a era da televisão avança o estilo Reagan será a regra, não a exceção. Ser perfeito para a TV é tudo que um Presidente deve ser hoje em dia.

 

Tai o sexo. Sexo não constrói estradas, não escreve romances e não dá sentido a nada na vida a não ser a ele mesmo.

 

Pense na terra como um organism vivo atacado por bilhões de bactérias, cujo número dobra a cada quatro anos. Ou o hospedeiro morre, ou as bactérias morrem, ou ambos morrem.

 

Não existe essa história de homosexual ou heterosexual. Existem atos homo ou heterossexuais. A maioria das pessoas é uma mistura desses impulsos. E das práticas.

 

Não existiria problema humano insolúvel se as pessoas simplesmente seguissem o meu conselho.

Posted on 6th agosto 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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Cassaram mais um

 

Dois prefeitos cassados em 12 anos Há 12 anos, Barbosa Neto era locutor oficial dos comícios de Belinati. 

 

Em doze anos Londrina cassou dois prefeitos, o Barbosa Neto e o Antonio Belinati, mandou vereadores embora, limpou a casa.

E vai ter que continuar fazendo isso. Em um país democrático, a limpeza não termina nunca.

O historiador Edward Gibbon ensinou isso – a corrupção é o sintoma mais infalível da liberdade constitucional.

Barbosa Neto perdeu o cargo porque colocou seguranças contratados pela prefeitura para cuidar da emissora de rádio da família.

Diz o meu amigo da esquina:

-Que maravilha essa Câmara Municipal que responde ao clamor das ruas e derruba o prefeito.

Não se iluda, amigo. Vereador é tudo a mesma coisa – com exceção daqueles que não são bem a mesma coisa. A diferença, em Londrina, é que eles sentem o eleitor mais próximo.

Há muitas entidades fazendo a mediação campo entre o povo e os vereadores. Associações, comitês, grupos de igrejas permanecem ativos.

Como tudo acontece agora, na véspera da eleição, não custa lembrar que o grande remédio constitucional contra a corrupção é o voto.

Curitiba usa mal seu voto. Se um instituto fizer hoje uma pesquisa sobre o voto passado, mostrará que poucos eleitores – uns 30% – lembram em quem votaram em 2008.

Mal fiscalizada, a Câmara de Curitiba virou redoma. Gaiola de ouro. Desaprendeu seu trabalho. Uma prova é o anúncio que está nas rádios (tem um dinheirinho nisso ou é de graça?) pedindo sugestões para projeto de lei.

O curitibano ainda vai aprender a reclamar.  A investigar.

Um dia a gente deixa de ser bobo, para de invejar Londrina e a cidade vira a maior produtora de desconfiômetros do Brasil.

 

Posted on 31st julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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Coral de quem?

 

Coral de quem? O coral é de Curitiba.

 

A discussão sobre o coral do HSBC é bizantina. Tempo perdido. Bate-boca sem sentido. Se os ensaios são muito longos é só encurtá-los. Ponto final.

O importante é lembrar que o coral não é do HSBC, é de Curitiba. Foi inventado no tempo do antigo Bamerindus.

Quando o banco foi transferido, havia inglês defendendo o fim do Natal do Bamerindus. Em nome do marketing – ensinavam – não se acende vela para defunto concorrente.

Mas o bom senso prevaleceu e o coral está ai. Para animar nosso dezembro.

Posted on 30th julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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Nossa transparência – faça o teste

Funcionário ganha ó Funcionário ganha bem? Não, ganha ó

 

Dar publicidade ao salário dos funcionários público…(assinale as alternativas certas)

1) Reduz os gastos do governo;

2) Faz os empregadinhos das empresas privadas morrerem de inveja;

3) Cria parâmetros para a remunerar os outros trabalhadores;

4)Fornece aos bandidos uma lista confiável (está no Diário Oficial) para futuros sequestros.

 

Resposta:

 

Todas as alternativas estão certas, menos a primeira.

A divulgação dos salários jamais reduzirá os gastos do governo com pessoal.

Salários são irredutíveis e só tendem a crescer.

Funcionários ganham aumentos acima da inflação quando o ano é eleitoral.

Quando não é ano de eleição, são promovidos por merecimento e por antiguidade; diagonalmente, verticalmente e horizontalmente; e acima de tudo aleatoriamente.

Assim, divulgar salários de funcionários públicos serve apenas como manobra diversionista.

Distrai a opinião pública.

Evita que o povo comece a perguntar quanto ganham os altos funcionários do sistema financeiro.

Eles ganham milhões, entre salários, bônus, prêmios de produtividade, gratificações, pagamento de despesas pessoais e familiares, passagens aéreas de primeira etcetera.

Tantos prêmios exacerbam a cupidez dos executivos.

Eles passam a aceitar títulos podres, emitir derivativos e colaterais, até o desastre.

Foi assim a bolha imobiliária dos EUA, em 2008, que gerou a depressão de 2009 até agora. Aquele derrame de títulos podres quebrou bancos, rebateu na Europa e retorna agora ao Brasil em sua segunda onda.

É o drama brasileiro. O Congresso tem uma bancada forte eleita pela Avenida Paulista. Ficou incapaz de votar uma lei da transparência para o setor privado.

Finge não saber que o setor não é tão privado quanto parece, já que os bancos vivem de pegar dinheiro a juro zero no exterior e emprestá-lo ao governo brasileiro a juros de 8,5% ao ano com risco zero de inadimplência.

Esse é um modo honesto de ganhar dinheiro. Há os métodos desonestos.

Deve-se ler os relatórios das liquidações extrajudiciais de bancos como o Panamericano, BMD ou Santos para descobrir que os diretores recebiam fortunas.

Administravam para arruinar o banco e eram premiados com milhões.

Faltava espaço na holerith para tanto zero.

A gente só ficou sabendo depois do estouro.

Não há lei da informação para as mutretas bancárias.

 

Antes do advento do moderno sistema financeiro, quem se apossava do alheio cometia crime e ia para a cadeia.

Hoje, os criminosos pegam o dinheiro e entram em liquidação extrajudicial (depois transformada em liquidação ordinária).

Ricos e bronzeados, desfrutam a vida em suas mansões, enquanto funcionários aposentados do Banco Central, diligentes liquidantes, cuidam de seus interesses.

 

 

 

 

 

Posted on 30th julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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A Super-Mulher

A mais rápida do mundo Ye Shiwen melhorou 7 segundos em um ano. Pode?

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Ela é chinesa, tem apenas 16 anos, e nadou 400 metros quatro estilos na Olimpiada de Londres sete segundos mais rápido do que no ano passado

 Ye Shiwen fez os 400m em 4min28.43seg. Em Pequim, 2008, Stephanie Rice marcou 4min29.45.

Nos últimos 100 metros, em nado livre, Ye fez 58.68seg.

Nos últimos 50m foi mais rápida que Ryan Lochte, o vencedor dos 400m quatro estilos masculino.

Pode?

John Lernard, diretor executivo da Associação Mundial de Técnicos de Natação, diz que não.

-Ye parece a Super-Mulher. E toda vez que alguém pareceu a Super-Mulher, na natação mundial, descobriram mais tarde que havia doping na história.

Posted on 30th julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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Crise na Rua Principal

 

Comércio de rua sofre mais Comércio de rua é o que sofre mais

 

O Barack Obama tem talento para a síntese. Outro dia, falando mal dos adversários republicanos disse que eles “cuidaram muito bem de Wall Street e esqueceram a Main Street”.

Main Street é como os americanos designam o comércio da rua principal e, por extensão, as pequenas e médias empresas.

Aqui em Curitiba, a Main Street vai mal, dizem os números e também meus amigos lojistas.

As vendas no varejo continuam caindo nas lojas da Rua 15, da Marechal, da Pedro Ivo.

Mas os shoppings estão bombando.

O último relatório da BR Malls, dona dos shoppings Curitiba, Chrystal e Estação, afirma que as vendas cresceram 7% no trimestre e os lojistas estão conseguindo pagar 8,1% a mais de aluguel.

É o Oasis.

Posted on 30th julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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Frio no Sul

 

 

Dia de vender guarda-chuva Dia de vender guarda-chuvas

Curitiba, 8 graus, 99% de umidade ambiente, camelôs ricos de tanto guarda-chuva vendido na porta do Shopping Mueller.

Turistas embarcam no ônibus verde para conhecer a cidade.

Por que aquele ar feliz? Porque, segundo Fernando Pessoa Ferreira, “a maior atração de Curitiba é o inverno, que começa em fevereiro e termina em dezembro. Nos outros meses chove.”

O frio, a chuva e a umidade de Curitiba são poderosos incentivos para o turismo interno. Num pais de gente pobre, proporcionam a muitos a oportunidade de conhecer o desconforto europeu sem precisar passaporte, visa e passagem aérea.

Posted on 11th julho 2012 in Sem categoria  •  No comments yet