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A diferenciada capital do eterno carnaval

pena que ele nao esta aqui O preprojeto do Sambódromo Curitibano. Só falta um grupo de trabalho decidir onde por os estais.

 

Está na primeira página da Gazeta de hoje:

“Escolas de samba pedem sambódromo curitibano

Carta entregue à Fundação Cultural aponta esgotamento da Avenida Cândido de Abreu como palco dos desfile na capital.”

O jornal não deu o merecido destaque ao sambódromo curitibano.

Devia ser manchete.

Pois Curitiba tem o maior carnaval do Brasil. Nem as pedras do calçamento inacabado da rua Carlos de Carvalho duvidam disso.

Isto posto, ofereço modesta contribuição à brilhante idéia da Associação das Escolas de Samba.

Não pode ser um sambodromozinho qualquer. Tem que ser um sambódromo estaiado como o viaduto da Avenida das Torres.

Alguém dirá que não são necessários estais para segurar um sambódromo.

E dai? Um viaduto sobre a Avenida das Torres também não precisa estais.

Estais seguram pontes, quando necessário. Quando desnecessários, servem de diferencial, de enfeite.

Reclamarão os eternos reativos que nosso carnaval, apesar de diferenciado, só dura três dias.

Só três dias para os maus observadores.

Vão ver a Câmara Municipal, um eterno carnaval. Entra prefeito, sai prefeito, e o Bloco da Maioria Absolutíssima continua desfilando.

Este é só um exemplo. Unico mas devastador. Nem nos tempos da famosa Gaiola de Ouro, do Rio de Janeiro, houve maioria absolutíssima.

 

Posted on 23rd janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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Eu Canto Samba, logo Curitiba tem jeito

vocal brasileirao Segunda-feira, auditório da Reitoria lotado, o Vocal Brasileirão. Brilhando aos 19 anos para provar que Curitiba tem jeito.

 

Há esperança para Curitiba com esse trânsito, esse crack, essas calçadas, esse Rio Belém, que virou um grande pum?

Quando mergulho nessa nóia, procuro coisas que deram certo – apesar do vereador corruptos, do burocrata nefasto.

Vou atrás do Vocal Brasileirão, passo pelo Conservatório de Música Popular, entro na Capela Santa Maria.

O Brasileirão foi fundado em 1994 e continua ai. No ano que vem, sobrevivente de cinco prefeitos, festeja 20 anos. Enquanto conseguir mantê-lo vivo, Curitiba tem futuro.

Ontem, segunda-feira, 9 da noite, o auditório da Reitoria da UFPR lotou para assistir ao Vocal Brasileirão no show “Eu Canto Samba”.

O arranjo para Quatro Loucos num Samba, de Cyro Monteiro e Mary Monteiro, é uma alegria para o ouvido. Click para assistir.

Se quiser saber como anda a concorrência, dê uma olhada no video do vocal Laugi, de Brasilia

Posted on 22nd janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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Banqueiros espanhois: ficha limpa, pero no mucho

 

 

bankers Os banqueiros vão salvar a Espanha, mas antes precisam se salvar.

 

Na Espanha em crise, a lei da ficha limpa está por um fio. O Ministério da Economia quer suavizar por decreto real os requisitos de honorabilidade, experiência e bom governo exigidos para diretores de bancos.

Pela primeira vez, a condição de condenado por delitos dolosos não será motivo suficiente para impedir que um executivo seja banqueiro. O texto do novo decreto, que está no El Pais, estabelece que “têm honorabilidade para ser banqueiro aqueles que venham mostrando uma conduta pessoal, comercial e profissional que não levante dúvidas sobre sua capacidade para desempenhar uma diligente e prudente gestão da entidade”.

A comida primeiro, a moral depois, ensinava Bertold Brecht.

 

Posted on 22nd janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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Curitiba é cheia de armadilhas e falsos problemas, já escorregou em algum?

Rua adernada A calçada da Rua José do Patrocínio, a 300 metros da Prefeitura, está adernada 35 graus. Só marinheiro bêbado consegue se equilibrar sobre ela.

 

As calçadas da cidade tornaram-se ao mesmo tempo armadilha e falso problema.

Culpa da lei que diz: “O proprietário do terreno, edificado ou não, situado em via provida de pavimentação, deverá construir e manter calçada em toda a extensão da testada do imóvel.”

Essa lei não pegou. É ilógica, insensata, burra.

A Prefeitura tem obrigação de construir calçadas.

Calçada é um importante corredor de transporte.

Como as avenidas.

Como a pista exclusiva do Expresso.

Como as ciclovias.

Depois de concluído o pavimento da rua, a ciclovia e a calçada, a Prefeitura presta contas e, se faltar dinheiro, cobra a diferença no Imposto Territorial Urbano.

A missão da Prefeitura é essa – providenciar infraestrutura para os vários modais de transporte.

Se fosse em Veneza, o Departamento de Obras estaria dragando os canais por onde passam gôndolas.

Óbvio.

Mas mentes anêmicas não percebem o óbvio. E continuam dizendo que os proprietários são capazes de construir calçadas firmes, estáveis, não escorregadias.

Posted on 21st janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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Dona Graça e o futuro dos preços

 

a presidente Cada vez é mais importante ouvir a Graça

 

Tem gente que tem o dom prever o futuro.

Em setembro do ano passado, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, declarou que, se tivesse dinheiro sobrando, compraria ações da Petrobrás.

Agora, o governo sente-se obrigado a corrigir o preço da gasoline (mais 7%) e do diesel (3-4%) e os analistas da Bovespa estimam que o preço das ações ordinárias da empresa (PETR3), hoje em R$21, pode ultrapassar os R$40 nos próximos meses.

Vou prestar atenção nas próximas entrevistas de dona Graça.

 

Posted on 16th janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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O Enem é injusto

 

Frrustração do sonho A prova do Enem é um jogo de perde-perde. Frustra quem estudou.

 

 

 

 

Se seus filhos estão indignados com a avaliação obtida na redação do Enem pode dar uma força – há toneladas de evidências científicas a favor deles.

A prova subjetiva é uma deslealdade com o estudante. Sempre. No vestibular também.

Um exemplo: um grupo de pesquisadores da Universidade Clarion da Pensilvania, EUA, juntou 120 monografias de alunos e tratou-as com um grau de cuidado que seu filho não recebeu – cada trabalho foi avaliado independentemente por 80 professores.

Os conceitos resultantes, numa escala de A a F, por vezes apresentaram variações de 2 ou mais graus. Em média, a diferença foi de quase 1 grau.Confira online em wac.colost.ate.edu/aw/articles/quesenberry2000/quesenberry2000.pdf.

Ou escreva Assessment of the writing component within a university general education program no Google, que ele abre o trabalho.

O cientista Leonard Mlodinow, que comenta a pesquisa em seu livro O Andar do Bêbado, considera um erro desse tamanho absolutamente lamentável porque o futuro de um estudante depende muitas vezes de tais resultados. Mas pergunta: o que ocorre porém se os avaliadores receberem instruções muito precisas e critérios fixos para avaliar os trabalhos?

Um pesquisador da Universidade de Iowa apresentou cerca de 100 trabalhos a um grupo de doutorandos em retórica e comunicação profissional, que recebera extenso treinamento em tais critérios. Dois avaliadores independentes davam notas a cada trabalho numa escala de 1 a 4. Quando as notas foram comparadas, notou-se que os avaliadores só concordavam em cerca de metade dos casos.

Uma analise de notas dadas a trabalhos de admissão para a Universidade do Texas chegou a resultados semelhantes. Está em Report to de Iowa State University Steering Committee on the assessment of ISU Comm-English 105 Course Essays.

Google esse titulo.

E dê um Google também em Inter-rater reliability of holistic measures used in the freshman admissions process of the University of Texas at Austin.

Enquanto não acabar com as questoes subjetivas o Ministério da Educação não pode dizer que a avaliação do Enem é justa.

Posted on 14th janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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O veneno que vai à mesa

 

 

 

Comida mata O ovo pode conter salmonela e a alface vir temperada com bactérias coli.

 

Use o link abaixo para assistir ao documentário O Veneno Está na Mesa, do diretor Silvio Tendler. É uma informação de boa qualidade sobre o que contém os alimentos que comemos. O brasileiro está sendo intoxicado pelo que compra no supermercado. Ninguém escapa dessa peste química a menos que pare de comer. Ou que reaja.

Infelizmente, o veneno vai à mesa mas a indignação não chega à rua.

Não vira escândalo. Não empolga o Congresso. Dificilmente alcança a primeira página dos jornais. Jamais terá a dimensão que mereceu por exemplo o julgamento do mensalão.

Mas é crime. Certificar alimentos que contém substâncias cancerígenas é chancelar o homicídio lento de milhares de brasileiros. Difícil contar as vítimas, mas estão ai estatísticas sobre o aumento de doenças.

Uma desculpa para não investigar é o custo dos testes de laboratório. Reagentes continuam caros porque em boa parte ainda são importados. As universidades sobrevivem com orçamentos anêmicos e há pouca gente disposta a pesquisar a letalidade dos alimentos.

Mais fácil e barato controlar o lado de fora da comida. Na verdura da salada há bactérias patogênicas que vieram com a água suja da irrigação. Alguns empregados de supermercado contaminam frutas e verduras porque não lavam as mãos ao sair do banheiro. Aquele inocente amendoim que a gente compra no Mercado Municipal para fazer pé-de-moleque talvez tenha salmonela.

Nesta sexta-feira, o governo americano tomou uma providência para melhorar a qualidade dos alimentos. Lá, como as estatísticas são melhores, sabe-se que morrem 3.000 pessoas por ano por intoxicação alimentar, além de quase 200 mil internadas em estado grave e milhões de casos que não chegam a ser comunicados.

O controle vai custar US$220 milhões – muito menos do que qualquer estádio que vai virar elefante branco depois da Copa do Mundo. Identificar bactérias Coli, salmonela, shiguela, crisptosporidium custa bem menos do que pesquisar substancias químicas trazidas pelos defensivos agrícolas. E talvez seja mais importante.

 

Posted on 5th janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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O institutos de pesquisa erram; ele acerta todas

O mago da pesquisa Nate Silver

 

Nate Silver é conhecido não apenas por predizer quem vai ganhar eleições, mas pela precisão das previsões.

Na avaliação final de 2012 ele deu a Obama 50.8% do voto popular e o número final foi 50.9%. Erro de apenas 0.01%.  Acertou os resultados do pleito em todos os Estados dos EUA.

Seu livro The Signal and the Noise: Why So Many Predictions Fail – But Some Don’t virou um best seller instantâneo. Está disponível, por enquanto, apenas em inglês. A edição é da Penguin, tem 534 páginas e custa US$16.35 na Amazon (US$9.99 para ler no Kindle). Continue reading »

Posted on 2nd janeiro 2013 in Sem categoria  •  No comments yet
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Deus inventou o homem porque ficou desapontado com o macaco. (Idéias inspiradoras para o Ano Novo, por Mark Twain e outros.)

Pírulas de sabedoria para 2013 Uma ajuda para 2013

 

A cada Ano Novo renovo agradecimentos e votos de saúde aos milhares de idiotas, néscios e pobres de espírito que andam por ai.

Sem eles, nosso sucesso seria muito mais difícil.  (Mark Twain)

***

É melhor ficar calado e parecer estúpido do que abrir a boca e acabar com as dúvidas.

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Adão era humano. Ele não queria comer a maçã porque era gostosa; comeu porque era proibido.

Se a serpente fosse proibida, ele comia a serpente.

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É impossível contar uma mentira da qual todo mundo duvide ou uma verdade em que todo mundo acredite.

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Jamais nasceu um grande homem em um pais de fatos pequenos.

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O caminho mais curto para o fracasso é copiar o método da concorrência.

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“A última vez que eu penetrei numa mulher foi quando visitei a Estatua da Liberdade”.  (Woody Allen)

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Meu nome é Al Gore. Eu era o próximo presidente dos Estados Unidos.

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É preciso aprender a diferença entre o que é profundo, justo e ético e aquilo que vai dar certo.

***

O público acredita em qualquer mentira, desde que seja suficientemente absurda.

Posted on 26th dezembro 2012 in Sem categoria  •  No comments yet
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O verdadeiro fim do mundo

Em dezembro, este é o portal do fim do mundo

 

Disseram que o mundo ia se acabar.

Onde preparar o espírito para o momento anunciado? Escolho Santa Felicidade.

É sabido que Dante Alighieri inspirou-se neste bairro de imigrantes do Veneto para descrever o terceiro circulo do Inferno, o dos gulosos.

Por toda parte fotografo manifestações de glutonismo patológico. E gritos, gemidos, buzinas bestiais, caldeirões a levantar fervura, a cruel risada de Malacoda, o que tem rabo e é do mal.

Estou no lugar certo, não resta a menor dúvida: o fim do mundo – ou pelo menos o começo do fim do mundo – será aqui e em nenhuma outra parte de Curitiba.

Na mesa ao lado, um grupo de mulheres se prepara para a Travessia. Com certeza conhecem que estão condenadas porque pedem muitos martinis, vodca e vinho da casa. E misturam tudo.

Sob efeito dos espíritos gritam alto, riem do pobres colegas da repartição (ou será escritório?), debocham do chefe distante e da ridícula mulher que o cara foi arranjar não se sabe onde.

Lá fora Caronte, o barqueiro do Inferno, espera por clientes disfarçado de taxista.

Todo dia ele cruza várias vezes a Ponte do Aquironte, que, sob o nome de Rio Cascatinha, passa fétido ao lado do restaurante do mesmo nome antes de desaguar no Barigui.

Elas continuam bebendo vodca e vinho da casa, também denominado Vinagrão de Santa Felicidade. Agora, tontinhas, sacam seus cartões de crédito para pagar a conta (que não conferem) e ignoram os taxis.

-Se beber, dirija! – berra uma gordinha.

Com compreensível dificuldade acha a chave, liga o motor, dá uma aceleradinha. Aponta o bico do carro para a Manoel Ribas e vai.

O pega na madrugada será emocionante.

 

Posted on 20th dezembro 2012 in Sem categoria  •  No comments yet